Elden Ring: Se você ajudou Fia, entenda qual era o objetivo dela

A primeira impressão que Fia deixa na maior parte dos jogadores é negativa. Afinal, depois de abraçá-la, o protagonista de Elden Ring perde uma parte da barra de saúde por causa da chamada Bênção do Baldaquino.

De onde Fia veio

Caso decidam seguir com as missões de Fia, jogadores podem descobrir que a personagem é bem mais complexa do que parece. O objetivo final da Companheira do Leito de Morte é, de certa forma, bastante nobre.

Fia vem de um continente distante das Terras Intermédias. Como uma Companheira do Leito de Morte, a função dela era, no lugar de onde veio, se deitar com heróis para absorver a energia deles e, posteriormente, ressuscitar um nobre caído.

Não há, ao longo do jogo, qualquer informação em relação à liberdade de Fia para escolher quais pessoas ela traria de volta dos mortos. É bem provável que ela, assim como outras com a mesma função, desempenhasse esse papel sob as ordens dos poderosos.

Fia se vê em uma nova realidade

Quando chegou às Terras Intermédias, Fia descobriu que a Ordem Áurea condenava as práticas das Companheiras do Leito de Morte. Afinal, muitos anos antes, Marika havia selado o próprio conceito de morte. Logo, a morte em si havia deixado de existir.

Tudo mudou quando Ranni organizou a Noite das Facas Negras, que levou à morte do primeiro semideus, Godwyn, e também à morte da própria Ranni, conhecida como Princesa Lunar.

LEIA MAIS

• Elden Ring: A maior reviravolta na história do jogo
• Elden Ring: O mistério que segue sem resposta após um ano
• Elden Ring: Se você ajudou Alexander, sentimos muito

Se, por um lado, o semideus Godwyn morreu em alma, Ranni morreu em corpo. Então, ela ainda podia se comunicar com os vivos nas Terras Intermédias. Ele, entretanto, foi enterrado nas raíses da Térvore — e foi do corpo de Godwyn que se espalharam as Raízes da Morte, originando Aqueles que Vivem na Morte.

O objetivo da Companheira do Leito de Morte

Ao longo da campanha, jogadores conhecem diferentes personagens ligados à Ordem Áurea. Um exemplo bastante memorável é o guerreiro D, que se diz um caçador dos mortos-vivos.

Como você pode já saber, a Ordem Áurea é ótima para um grupo específico de pessoas vistas como dignas da bênção da Térvore. No entanto, todos aqueles que não se encaixam nos ideais da Ordem Áurea sofrem uma opressão violenta. Albiúrnicos, por exemplo, e também Aqueles que Vivem na Morte.

Fia, como descobrimos depois de avançar bastante nas missões dela, odeia a maneira como a Ordem Áurea trata Aqueles que Vivem na Morte. De acordo com ela, não é justo perseguir os mortos-vivos quando eles, na verdade, não escolheram ser como são. A culpa pela existência deles, ironicamente, é daquele chamado de "o Dourado." 

No final das contas, o que Fia realmente quer é ressuscitar Godwyn, considerado o Príncipe dos Mortos. Ela quer um mundo em que a vida e a morte voltem a coexistir como conceitos complementares — e Godwyn, se ressuscitado, deixaria de espalhar as Raízes da Morte, então, os mortos poderiam, finalmente, descansar em paz.

Infelizmente, Fia morre antes de ver cumprido o próprio propósito de vida. Mesmo assim, jogadores podem, pelo menos, tornar reais os sonhos dela por meio do final Era do Crepúsculo.

---

Hey, listen! Venha se inscrever no canal do The Enemy no YouTube. Siga também na Twitch, Twitter, Facebook e TikTok ou converse com o pessoal da redação no Discord.

Aliás, somos parceiros do BIG Festival, o principal evento de jogos da América Latina, que aproxima o público com o desenvolvedor de jogos. Vem saber mais!