Bobby Kotick, CEO da Activision, afirmou que a Sony, empresa responsável pela marca PlayStation, não retorna ligações dos donos de Call of Duty. A revelação veio me meio à muito conturbada tentativa da Microsoft de adquirir a third party mais antiga dos jogos.

Aprovada em muitos países, como no Brasil, a compra da Activision pela Microsoft não avança, no momento, por causa do órgão regulador britânico conhecido como Competition and Markets Authority (CMA), que se diz preocupado com a maneira como isso pode prejudicar os jogadores, seja por "alta de preços, menos escolhas ou menos inovações."

Obviamente, com a compra da Activision pela Microsoft, existe o risco de que Call of Duty, principal franquia da empresa de jogos e uma das mais rentáveis do mundo, se torne um exclusivo Xbox. Essa possibilidade, ao que tudo indica, está entre os fatores que incomodam a Sony.

Em entrevista concedida ao Fox Business, Bobby Kotick, atual CEO da Activision, disse: "É engraçado. A Sony não está falando conosco por telefone. Na verdade, eles não estão retornando as nossas ligações. Então... Acho que uma das coisas mais surpreendentes para nós é que, normalmente, esse seria o momento em que estaríamos falando sobre o futuro e novas oportunidades."

Fundada em 1979 por David Crane, Larry Kaplan, Alan Miller e Bob Whitehead, a Activision começou como uma divisão de jogos eletrônicos da Atari e, mais tarde, se tornou uma empresa independente.

A Activision comprou a Blizzard Entertainment em 2008, expandindo ainda mais a própria força. Atualmente, as franquias da Activision Blizzard incluem Call of Duty, Destiny, Tony Hawk's Pro Skater, World of Warcraft, Diablo, StarCraft, Hearthstone e Overwatch.

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No começo de 2022, a Microsoft anunciou a compra da Activision Blizzard por quase US$70 bilhões. Desde então, a compra passou por diferentes processos de análise internacionalmente. Atualmente, não há uma previsão a respeito de quando essa aquisição será, de fato, consolidada.

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