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Phill Spencer diz que adoraria ver Call of Duty no Switch

“Nossa intenção é tratar Call of Duty igual a Minecraft”, diz diretor do Xbox

Por Rodrigo Guerra 27.10.2022 10H15

Com a aproximação da aprovação da compra da Activision Blizzard pela Microsoft, o líder da divisão Xbox, Phill Spencer, mira em levar Call of Duty para uma plataforma esquecida pela série: o Nintendo Switch.

A informação veio diretamente de uma live realizada pelo jornal Wall Street na última quarta (26), na qual Spencer diz que não apenas Call of Duty continuará disponível para os consoles PlayStation, mas também que gostaria de ver os jogadores do Switch no universo do jogo.

"Call of Duty, especificamente, vai estar disponível no PlayStation. Eu adoraria ver o jogo no Switch, eu adoraria ver o jogo em muitas telas diferentes. Nossa intenção é tratar Call of Duty como fazemos com Minecraft", disse o executivo.

O exemplo dado por Spencer mostra como a Microsoft lida com um dos jogos mais populares do planeta, que está presente desde celulares até consoles da concorrência, como PlayStation e Switch. Hoje em dia, a série principal de Call of Duty é lançada apenas nos consoles da Sony e da Microsoft, além do PC.

O principal temor da Sony é que Call of Duty se torne um jogo exclusivo para as plataformas Xbox, assim como os jogos da Bethesda aos poucos vão se mostrando exclusivos. Starfield e Pentment são dois jogos que estão em desenvolvimento pelos estúdios adquiridos pela Microsoft e que não têm previsão de chegar a outras plataformas.

Sobre a aquisição da Activision Blizzard, Spencer disse, na live do WSJ, que a ideia é levar os jogos para as plataformas mobile. Principalmente, pelo fato de que a Activision é dona da King, a produtora de jogos como Candy Crush Saga.

"Para nós, essa realmente é uma oportunidade em relação às plataformas mobile", disse Spencer. Ainda mais "quando você pensa que quase três bilhões de pessoas estão jogando videogames, mas apenas 200 milhões estão jogando no consoles."

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A Sony, por outro lado, vem tratando essa aquisição como "inadequada" e argumentando contra essa compra em órgãos controladores de concorrência de diversos países, como o CADE, do Brasil.

A empresa japonesa sugere que a Microsoft esteja concentrando as principais franquias de estúdios AAA sob seu guarda-chuva, além de criar um monopólio com o Game Pass.


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