"Vai ter mais emoção", projeta executivo da Acer sobre uso de IA em games
Marca está presente no IEM Rio 2024 em parceria com a Intel
Em parceria com a Intel, a Acer é uma das maiores presenças no IEM Rio 2024. A empresa de hardware trouxe uma grande quantidade de produtos da linha Predator, focada especificamente em performance para gamers de PC. A novidade da vez é o uso da 15ª geração de processadores da marca, que contam com uma NPU integrada.
O termo pode parecer estranho para quem está acostumado somente com as clássicas CPU e GPU, mas deve começar a ficar cada vez mais comum: NPU é a abreviação de Neural Processing Unit, a unidade de processamento neural, focada no uso de inteligência artificial.
A novidade vem junto de um rebranding na nomeação dos processadores Intel. O clássico "i", usado antes do número do modelo — como i7 e i9 — não existe mais, e a nova linha chama apenas Core Ultra:
"O Core 9 Ultra traz uma atualização da 14a geração, com um desempenho bastante similar, porém com inteligência artificial integrada e economia de energia. Você vai puxar o mesmo desempenho de uma 14ª geração, porém com economia de 15% em média, garantindo ainda mais uma refrigeração, uma temperatura controlada dentro da máquina", explica Milton Júnior, gerente de produtos da Acer.
Essa novidade de IA abre vários caminhos para todo o ecossistema de PC gaming, e na opinião de Germano Couy, general manager de América Latina da marca:
"Acho que vai dar mais velocidade, além de explorar um pouco mais da inteligência artificial. Acho que no gaming, a maioria das publishers não estão atualizadas para todas essas características de hardware, mas isso é questão de tempo. Quando a integração estiver completa, todo mundo estiver com features de IA bastante definidas dentro dos jogos, vai ser uma performance impressionante. Vai ser uma oportunidade, também, de explorar outras fases do jogo que não estão disponíveis. Vai ter mais emoção pros jogadores", projeta.
- Jogamos: Like a Dragon Pirate Yakuza in Hawaii dobra a aposta no absurdo
- BGS 2024: espaço arcade traz acessibilidade aos brinquedos
- Jackbox mira crescer no Brasil com jogos "autenticamente brasileiros"
Couy também reconhece que trazer o topo de linha da Predator para eventos como o IEM Rio é de extrema importância para o público, que pode sentir nas mãos a performance de cada computador.
O novo Core 9 Ultra, vale citar, ainda não estava disponível para teste, mas a Acer conta com máquinas da linha Helios e Orion, equipadas com a 14ª geração da Intel, expostas para que os fãs joguem um pouco de Counter-Strike 2 e outros games.
"As pessoas tem acesso online a ver tudo que a gente tá lançando, todos os produtos, mas aqui a gente tem a oportunidade de testar. Essa parte de experimentação é o que mais chama a atenção pra gente estar sempre investindo nesse tipo de evento. Para o nosso usuário, nosso cliente, e futuros clientes da marca terem o contato com o equipamento", explica Couy.
Por fim, ele admite que é interessante ter contato com um público que já está focado em PC gaming — afinal de contas, estamos em um campeonato de CS2, que só é jogável no computador. Ainda assim, a Acer mira em conquistar o público de console.
"Acho que as duas audiências são muito importantes; são fases, muitas vezes a pessoa começa pelo console e sente a necessidade de explorar mais o mundo do PC, os jogos que rodam no PC. Cada dia que passa, o mundo do PC está ganhando mais performance, então isso atrai muito o jogador. Essa sensação da performance, da competitividade; os displays estão ficando cada vez mais potentes, curvos, maiores, e a tecnologia tá ficando mais acessível", complementa.
O IEM Rio 2024 vai até o dia 13 de outubro, e tem premiação total de US$ 250 mil.