Nesta terça-feira (18), Lula, em reunião com Ministros e Governadores, relacionou games diretamente aos ataques em escolas ocorridos no Brasil. De acordo com o Presidente, jogos dificultam luta contra violência.

Conforme disponível na cobertura em vídeo abaixo. De acordo com Lula, "nós somos os primeiros [pelos ataques]". "Não tem game falando de amor. Não tem game falando de educação. É game ensinando a molecada a matar", afirmou.

"Eu duvido que tenha um moleque de oito anos, de nove anos, de dez anos, de doze anos, que não esteja habituado a passar grande parte do tempo jogando essas porcarias. Passam noites jogando e tudo isso resulta nessa violência no meio de crianças", completou.

As falas equivocadas acerca de games e sua relação com violência é, no mínimo, contraditória. Afinal, basta recordar, por exemplo, do "Comitê Lula Play", cartilha com propostas para o setor de games no Brasil, lançada como parte de sua campanha presidencial em agosto de 2022.

Não inquietantes por si só, as falas do atual Presidente vão de acordo com políticos considerados oposição, lembrando, por exemplo, do discurso de Zé Trovão na semana anterior, que chegou a solicitar a suspensão de jogos eletrônicos no país.

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Também vale reparar que não apenas os games foram atacados, mas empresas de tecnologia e, pontualmente, redes sociais. "As chamadas plataformas, as chamadas grandes empresas que ganham dinheiro com a divulgação da violência, estão cada vez mais ricas. Alguns têm os empregados mais ricos do planeta Terra. E continuam divulgando qualquer mentira, não tem critério".

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