Final Fantasy XVI: Se você encontrou Chloe, sentimos muito

A missão secundária mais sombria do jogo da Square Enix

Por Diego Lima 30.06.2023 09H00

Nos arredores da capital original do Sacro Império de Sanbreque, jogadores de Final Fantasy XVI podem encontrar uma criança que pedirá a ajuda de Clive Rosfield para encontrar uma criatura ou pessoa chamada Chloe.

A maneira como a criança descreve Chloe é um tanto perturbadora. Em primeiro lugar, a criança se refere a Chloe como algo que pertence a ela, como se fosse um objeto. Depois, ela descreve características que se aplicam a seres humanos. Conhecenco a dinâmica do mundo de Valisthea, você logo entende do que se trata. 

Logo em seguida, Clive precisa andar em direção aos marcadores que surgem no mapa para procurar pistas de onde Chloe poderia estar. Não demora até que ele se depare com um cadáver jogado no chão.

O corpo não apenas está morto como também petrificado — o sinal de que se trata de um Portador (classe de humanos escravizada em diferentes regiões de Valisthea). Pior ainda: a criança chega e confirma que aquela é Chloe e lamenta pelo fato de que ela morreu depois de fazer "só um pouco de magia."

Essa reviravolta é bem chocante. A criança, que parecia tão preocupada com alguém que havia sumido, se mostra decepcionada ao ver que a Portadora que pertencia a ela morreu tão rápido. Era como se a criança quisesse que aquele brinquedo com "cabelo bonitos", como ela mesma diz, fosse durar mais tempo.

Clive, chocado com a situação, releva a indiferença da criança em relação à morte de uma pessoa e explica, com uma calma que parece até exagerada e injustificável, que aquela "pedra" no chão era um ser humano, com pais e tudo mais, exatamente como a criança.

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O desfecho da missão dá a entender que a criança aprendeu que Chloe não merecia ser tratada do jeito que foi. Isso, entre os cidadãos de Sanbreque, já é um avanço considerável na direção da civilidade.


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