Perdido nas Terras Intermédias, em Elden Ring, um Maculado encontra uma estátua de uma criatura corcunda. Ao interagir com essa estátua, surge uma luz que brilha em direção à catacumba mais próxima. Essa cena pode parecer familiar para muitos jogadores do clássico contemporâneo da FromSoftware.

Como é o caso em quase todos os jogos da FromSoftware, as tais estátuas encontradas no mapa de Elden Ring não estão lá à toa. Na verdade, há uma história, ainda que não tão detalhada, por trás das esculturas de Rosus, o Guia da Morte.

Se, na mitologia grega, houve Caronte, em Elden Ring, há Rosus. Como consta na descrição do Machado de Rosus, essa entidade era a responsável por guiar os mortos, que se perdiam com facilidade nas Terras Intermédias.

"Rosus, o Guia da Morte, que mostra o caminho para as criptas subterrâneas ao longo das Terras Intermédias, é retratado com seu machado ritualístico", diz a descrição do item.

"No passado, os mortos se perdiam facilmente e precisavam desesperadamente de uma mão que os guiasse", conclui a descrição do Machado de Rosus.

O ciclo de vida e morte, em Elden Ring, funciona da seguinte forma: quando uma pessoa abençoada pela graça morre, a alma desse ser volta à Térvore. As catacumbas espalhadas pelas Terras Intermédias nada mais são do que caminhos para se chegar à Térvore, e Rosus é o guia que evita que os mortos se percam.

A mitologia de Elden Ring é marcada pela existência de deuses e semideuses literais. Então, é bem provável que Rosus também exista para além de uma figura mitológica, mas só possa ser visto pelos mortos — a não ser pelas estátuas dele, que estão espalhadas por todo o mapa. Jogadores não podem, pelo menos no jogo base, interagir com a criatura que inspirou as esculturas.

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Se, em algum momento, você teve dúvidas a respeito da função dessas esculturas para além da jogabilidade, agora, você sabe a história de Rosus, que, infelizmente, não é tão bem detalhada quanto outros elementos importantes desse universo.

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