Reprodução/Microsoft
Phil Spencer gostaria de mais aquisições para fortalecer Game Pass
Uma das áreas de interesse da Microsoft seria jogos casuais e jogos para públicos jovens, incluindo títulos da categoria "E" de classificação ESRB
Microsoft pode ainda não estar satisfeita com a sequência de aquisições de estúdios promovida nos últimos anos para fortalecer o Xbox – e a indicação vem do próprio Phil Spencer, chefe divisão de jogos da empresa.
Em uma nova entrevista ao Game Reactor publicada nesta segunda-feira (26), Spencer falou sobre áreas em que a Microsoft ainda pode estar interessada para fortalecer a divisão Xbox Game Studios – e, em especial, o Game Pass.
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Uma destas áreas são os jogos casuais e jogos para públicos jovens, ou títulos incluídos na categoria "E" da classificação ESRB.
"Acho que o que falta em nosso portfólio é conteúdo casual, com um apelo amplo. Conteúdo com classificação E (para usar uma classificação ESRB) não é um ponto forte para nós", comentou. "Obviamente, temos o Minecraft e algumas outras franquias. Mas quando penso em expandir a paleta criativa de nossas equipes, acho que isso é extremamente importante."
Segundo Spencer, essa expansão significa também investir em "mais criadores" para sustentar o crescimento do Game Pass, que continua a ganhar força e precisará de mais conteúdo para "alimentar" as assinaturas.
"E, francamente, conforme o Game Pass continua a crescer, precisamos continuar a alimentar essa assinatura. Portanto, com o crescimento que estamos vendo, espero que estejamos constantemente neste modo de trazer mais criadores para o grupo", explicou.
Ainda sobre aquisições, Spencer reconheceu que a Microsoft não investiu o suficiente nas "capacidades criativas" de seus próprios estúdios nos últimos anos do Xbox 360 e no começo do Xbox One, o que levou a problemas no portfólio.
Por conta disso, Spencer criou um novo plano de investimento para a divisão Xbox quando assumiu seu comando, e trouxe o interesse da companhia para o setor priorizando investimentos em conteúdo.
"Foi algo que senti, como disse no final dos anos 360 e no início do Xbox One, que levamos um pouco de tempo para encontrar os parceiros certos e obter o suporte da empresa", contou. "Mas estou incrivelmente animado. Agora, com o ZeniMax, chegamos a 23 estúdios originais e uma formação incrível. Então estou me sentindo muito bem com o suporte que temos."
Ainda sobre a ZeniMax e a Bethesda, Spencer afirmou que ainda é "ilegal" para ele começar a planejar o futuro da companhia porque o processo de aquisição ainda está sendo avaliado, e só será fechado de fato em 2021. Isso inclui, é claro, dar detalhes sobre exclusividade de futuros jogos da companhia.
Dito isso, o chefe do Xbox afirmou que, a longo prazo, quer que os "estúdios incríveis" da publisher, como Arkane, id Software e Machine Games, possam criar os "melhores jogos que eles já criaram".