A franquia Silent Hill pode retornar em breve, conforme indicado por rumores cada vez mais críveis. No entanto, enquanto isso não acontece, resta aos fãs da série produzida pela Konami conversar sobre os jogos que mais os marcaram ao longo da história.
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Na lista abaixo, o The Enemy trouxe todos os jogos da franquia ranqueados do pior ao melhor de acordo com a crítica. As notas podem ser conferidas no Metacritic, que agrega análises de diferentes partes do mundo. Embora algumas posições sejam relativamente previsíveis, a de The Room, especificamente, pode chocar alguns dos fãs mais apaixonados.
9. Silent Hill: Book of Memories | Nota: 58
Não tinha como ser diferente. Book of Memories foi o último jogo completo da série Silent Hill a ser lançado. Depois dele, tivemos apenas o saudoso teaser jogável P.T., que descansa em paz.
Lançado em 2012 para PlayStation Vita, Book of Memories até trazia uma premissa interessante, mas pecava ao deixar de lado os aspectos mais frequentemente enaltecidos da série Silent Hill.
Konami.
8. Silent Hill: Downpour | Nota: 68
Também lançado em 2012, um ano particularmente triste para Silent Hill, Downpour até voltou às raízes da franquia em termos de ambientação.
Entretanto, o design de inimigos deixava muito a desejar. Além disso, o combate simplesmente parecia não fazer sentido para aquela geração.
Konami.
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7. Silent Hill: Homecoming | Nota: 71
Como foi o caso em tantas outras franquias do gênero, Homecoming, de 2008, se afastou dos temas complexos típicos de Silent Hill, assim como passou o terror para segundo plano.
A ênfase maior na ação, por mais que o combate em si fosse bem agradável, não foi bem aceita por público e crítica, o que levou à mudança em Downpour... Que, ironicamente, aparece uma posição abaixo aqui na lista.
Konami.
6. Silent Hill 4: The Room | Nota: 76
Lançado em 2004, The Room trouxe uma importante mudança para a franquia: em vez de ser situado na cidade de SIlent Hill desde o início, jogadores ficavam presos em um apartamento do qual era necessário fugir.
Apesar do visual impressionante (para a época), assim como uma atmosfera apropriada para um jogo da franquia, os enigmas simples e level design parecem ter deixado a desejar para a maior parte da crítica.
Konami.
5. Silent Hill: Origins | Nota: 78
Protagonizado pelo não tão memorável caminhoneiro Travis Grady, Origins, de 2007, nos colocou em contato com personagens conhecidos de diferentes momentos da franquia.
Os elogios, no geral, se dirigiam ao fato de que, mesmo em uma plataforma portátil, aquele parecia um jogo autêntico de Silent Hill em atmosfera e imrsão.
Exceto pela impressionante conquista técnica, não havia muito o que ser exaltado no jogo.
Konami.
4. Silent Hill: Shattered Memories | Nota: 79
Lançado originalmente para Wii, em 2009, Shattered Memories era uma reimaginação do jogo original, de 1999. Harry Mason era o protagonista e, novamente, estava em busca da filha.
De forma geral, foi um jogo bastante elogiado pelo retorno ao terror e pela maneira como reviveu a realidade aterrorizante do jogo clássico. Contudo, o gameplay em si deixava a desejar — novamente, em grande parte, o problema estava nos enigmas não muito inspirados.
Konami.
3. Silent Hill 3 | Nota: 85
Ao contrário da maioria dos outros jogos, Silent Hill 3, de 2003, tinha conexão direta com outro jogo da franquia: o primeiro Silent Hill. Aliás, com Heather Mason como protagonista, jogadores poderiam, enfim, vingar a morte de Harry.
Como o último jogo de Silent Hill a ser muito elogiado pela maior parte da crítica, o único defeito do game, se é que podemos chamar assim, era não trazer algo de novo. De qualquer forma, na maneira como funcionava e fazia jogadores se sentirem, funcionava incrivelmente bem.
Konami.
2. Silent Hill | Nota: 86
Foi em 1999, apenas três anos após o nascimento da franquia Resident Evil, que o primeiro Silent Hill chegou.
Com menos sustos do que o jogo da Capcom e mais foco em criar um mundo no qual o jogador sente medo constantemente, o jogo deu início à franquia que, pouco tempo depois, entraria para o imaginário popular como uma das mais importantes do gênero.
O conceito de terror psicológico nunca havia sido explorado tão a fundo nos jogos quanto por meio da franquia Silent Hill. Isso ficou ainda mais evidente com o segundo games da série, que ocupa o primeiro lugar da lista.
Konami.
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1. Silent Hill 2 | Nota: 89
Frequentemente apontado como o melhor jogo de terror de todos os tempos, Silent Hill 2, de 2001, era e é uma experiência surrealmente aterrorizante. Inesquecível, para dizer o mínimo.
Novamente, o foco estava no terror psicológico. Contudo, o design de monstros era infinitamente superior a tudo o que havia sido apresentado nos jogos de terror até então — principalmente, pela simbologia horrorosa que carregava.
Descobrir a verdade sobre o protagonista do jogo, James, está entre as revelações mais perturbadoras que jogadores podem fazer em qualquer game. Além disso, o visual e os efeitos de som eram simplesmente impecáveis. Um jogo obrigatório para quem ama terror.
Konami.
Menção honrosa: P.T.
Playable Teaser. Quando as primeiras pessoas que baixaram P.T. começaram a jogar, provavelmente, elas não faziam ideia de que se tratava do rapidamente cancelado Silent Hills.
Com base apenas na demo em questão, Silent Hills parecia um dos jogos mais promissores da Konami em muito tempo. Contudo, por causa da terrível relação entre o diretor Hideo Kojima e a empresa, o projeto não durou muito tempo.
Até hoje, não existiu um cancelamento que tenha gerado tanto impacto e tanta decepção entre os jogadores quanto o de Silent Hills. Só nos resta sonhar que um dia veremos a versão completa... Ou podemos, pelo menos, jogar P.T. nas plataformas que fizeram download antes do teaser jogável ter sido apagado para sempre.
Konami.