Contra as expectativas de muitos fãs mais céticos, Resident Evil 2 foi lançado para Nintendo 64 em outubro de 1999, mais de um ano depois do lançamento da versão original do jogo, que havia chegado ao primeiro PlayStation em janeiro de 1998.

Bilhete de Dario.

A versão de Nintendo 64, além de ser considerada uma grande conquista do ponto de vista tecnológico, ficou marcada por trazer alguns arquivos de texto exclusivos que não constavam na versão do jogo lançada para PlayStation.

Um desses arquivos, que são conhecidos como EX Files, trazia, por incrível que pareça, um nome que somente jogadores de Resident Evil 3: Nemesis, lançado em setembro de 1999, conheciam: Dario Rosso. Aquele mesmo Dario com quem Jill Valentine se desentende no início do terceiro jogo.

Dario aparece pela primeira vez.

O documento em questão é chamado, em Resident Evil 2, de Nota do Dario. Fãs de Resident Evil 3 podem ter visto exatamente o mesmo arquivo de texto em Resident Evil 3: Nemesis, mas com outro título um pouco diferente: Memorando de Dario.

No texto, Dario fala sobre ter perdido as pessoas que mais amava, incluindo a esposa, a mãe e a filha. Apesar disso, em meio ao apocalipse zumbi, ele parece muito mais preocupado com garantir a própria sobrevivência do que com se lembrar do passado.

Dario na recriação.

Um detalhe inusitado que Dario traz à tona no bilhete, que aparece em ambos os jogos, é o fato de que ele gostaria de ter se tornado um autor. No entanto, a mãe dele dizia que ele ainda teria de treinar muito para conseguir chegar lá, o que fez com que ele desistisse.

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Como jogadores de Resident Evil 3, seja da versão original ou da recriação, podem ter descoberto, Dario acaba morrendo no terceiro jogo sem ter publicado nem um livro sequer. Ele não conseguiu realizar o próprio sonho e nem proteger a família — ou mesmo se proteger.

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