Mortal Kombat: O personagem esquecido que merece voltar
É uma questão de fazer justiça pelo crime cometido em Armageddon
É comum pensarmos em Shao Kahn, Shang Tsung e Goro quando vilões de Mortal Kombat estão em pauta. No entanto, um outro personagem há muito esquecido pelo estúdio NetherRealm merece voltar, ainda mais após o crime cometido contra ele em Armageddon: Motaro.
Visto pela primeira vez em Mortal Kombat 3 — provavelmente, o jogo da franquia que mais foi citado na história do The Enemy — Motaro foi o primeiro (e único) quadrúpede a aparecer nos jogos de luta da franquia Mortal Kombat.
Pertencente à raça Centaurian, de Outworld, que sempre rivalizou bastante com os Shokan, grupo do Goro, Motaro talvez seja o único personagem da franquia cujo visual não pode ser comparado com qualquer outro. Esse foi, justamente, um dos motivos pelos quais esse subchefe se tornou tão conhecido.
Quando surgiu, Motaro não foi tão elogiado pelos jogadores e pelos críticos. Embora parecesse um personagem intimidador à primeira vista, os jogadores logo encontravam maneiras de derrotá-lo sem tanta dificuldade assim. Além disso, dado o porte do personagem, é difícil pensar em maneiras justas de utilizá-lo como um inimigo a ser batido ou torná-lo competitivo.
Infelizmente, Motaro só foi jogável em dois momentos na história de Mortal Kombat: em Trilogy e em Armageddon. Aliás, no caso de Armageddon, o centauro teve metade do corpo removida para que se transformasse em um bípede. Honestamente? Isso foi um crime.
A última aparição de Motaro em Mortal Kombat aconteceu no saudoso reboot de 2011. No jogo, Motaro aparecia brevemente em uma cena na qual era assassinado por Raiden sem ter a menor chance de resistir. Depois, ele simplesmente desapareceu.
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De fato, é difícil imaginar como um quadrúpede enorme poderia fazer sentido em uma série de luta que (felizmente) voltou ao modelo 2D. Ainda assim, torço para que um dia Motaro possa voltar como o inimigo em um jogo de aventura à la Shaolin Monks ou algo semelhante. Ele merece mais do que o esquecimento.
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