
Reprodução: Midway Games/Avalanche Software.
Mortal Kombat: Em defesa de Mythologies: Sub-Zero
Algumas contribuições importantes vieram com o jogo de aventura
O ano era 1997. Até aquele momento, Mortal Kombat havia acertado muito mais do que errado. Entretanto, duas bombas chegaram ao mercado no período: Mortal Kombat 4 e Mortal Kombat Mythologies: Sub-Zero.
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Muito antes de Shaolin Monks, Mythologies: Sub-Zero era a principal referência que os fãs tinham de um jogo de Mortal Kombat que não fosse do gênero luta. Bom, existiu Special Forces também, mas esse é indefensável mesmo.

É evidente que o objetivo aqui não é dizer: "anos depois, percebemos que as mecânicas eram, sim, muito funcionais" ou fazer qualquer tipo de comentário positivo a respeito da jogabilidade.
Na verdade, as principais contribuições de Mythologies: Sub-Zero estão na história. Apesar de todas aquelas cenas com atores de nível bem duvidoso, muitos elementos fundamentais para a história de Mortal Kombat foram apresentados no jogo de aventura.

Quan Chi. Shinnok. O amuleto de Shinnok. NetherRealm. O nome humano de Scorpion, Hanzo Hasashi. O nome do clã de Scorpion, os Shirai Ryu. A organização dos Lin Kuei.
Tudo isso surgiu lá naquele jogo de aventura esquecido ou detestado por tantas pessoas. É verdade que alguns desses elementos podem não fazer tanto sucesso isolados, mas foram camadas novas de extrema importância para tornar o universo mais rico.

Até mesmo Fujin, embora não com esse nome, fez uma breve aparição como o segundo chefe do jogo.
Sim, os controles eram terríveis. Sim, a dificuldade era exagerada. É fato que a lista de problema é imensa, muito maior do que a lista de contribuições positivas.
Contudo, Mythologies: Sub-Zero merece ao menos um pouco de reconhecimento por ter ampliado os horizontes e enriquecido um dos universos mais fascinantes dos jogos de luta.