Final Fantasy é uma das maiores e mais clássicas franquias dos games. Desde 1987, o título inaugural da série dita muito do que é visto nos RPGs da Square Enix.

Não é difícil qualquer gamer entrar em contato com ao menos um Final Fantasy naturalmente, seja ao se interessar pelos visuais de um trailer cinematográfico qualquer ou por recomendações.

A partir do surgimento da primeira curiosidade sobre a origem da franquia, o interesse por jogar o Final Fantasy original, lançado para o saudoso NES, pode revelar uma aventura sem igual para qualquer fã da série.

História de peso

imagem de gameplay de final fantasy 1
Square Enix

Disponível na forma da Pixel Remaster Collection, o primeiro jogo é a maneira perfeita de testemunhar de onde vieram quase todos os elementos que fazem qualquer Final Fantasy ser um Final Fantasy.

O primeiro arrepio vem logo ao abrir o jogo e ouvir a clássica música de Nobuo Uematsu, tema de tantos menus de Final Fantasy, e sentir a carga de lembrar que foi nesse jogo em que tudo começou.

Após escolher seus personagens, a aventura é apresentada, e aqui acontece o primeiro “e lá vamos nós…”, quando o jogador é encubido da missão de recuperar cristais elementais super importantes para o reino.

imagem de gameplay de final fantasy 1
Square Enix

Embora a missão seja, hoje, considerada um clichê, é legal ver, na prática, o surgimento da tradição de ir atrás de cristais, um dos principais elementos de qualquer jogo da franquia desde então.

imagem de gameplay de final fantasy 1
Square Enix

Homenagem após homenagem

A jornada segue (com seríssimos problemas de ritmo, de verdade, são batalhas demais), e mais elementos conhecidos aparecem, seja pelo estilo do mapa, que segue quase o mesmo até Final Fantasy 9, inimigos, músicas e afins.

Quem jogou qualquer Final Fantasy com mapa aberto sabe que também é costume desbloquear algum veículo aéreo para facilitar a locomoção após passadas várias horas de jogo. Olha só: isso também é advindo do primeiro game.

imagem de gameplay de final fantasy 1
Square Enix

Dungeons e chefes fazem parte do “loop” do jogo. Basicamente, o jogador deve encontrar as dungeons pelo mapa e derrotar o chefe ao final de cada uma para conquistar itens e prosseguir na história.

Em várias dessas, além de presenças populares de inimigos como Garland, Lich e até Tiamat, também há surpresas. A melhor delas é a da bruxa Matoya, cujo nome é citado em itens e locais de Final Fantasy 9, 10, 12, Tactics e mais, com destaque para a maior homenagem, que ocorre em Final Fantasy 14.

imagem de gameplay de final fantasy 14
Square Enix

Depois de, facilmente, milhares de batalhas aleatórias, o chefe final do jogo é Chaos. Na ocasião, fez sentido ter o literal caos como responsável por tentar destruir o mundo. Já hoje, é sabido que o personagem foi até adotado como a entidade superior do mundo de Final Fantasy (ao menos segundo a história da série Dissidia).

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Embora ainda seja um RPG digno, o primeiro Final Fantasy pode parecer um jogo datado. Mas, para fãs da franquia, é uma experiência sem igual, que fará a tela de encerramento (imagem que ilustra o topo da matéria) se tornar completamente inesquecível.


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