Uma semana após o massacre cometido na escola Stoneman Douglas, na Flórida, que levou à morte de 17 pessoas, o presidente americano Donald Trump levantou a hipótese de censurar videogames e filmes violentos, por sua suposta influência no público jovem (via Metro).

Em reunião com o Procurador Geral da Flórida, Pam Bondi, Trump declarou: “estou ouvindo cada vez mais sobre pessoas vendo o nível de violência em games moldando os pensamentos dos jovens”.

Trump foi além, e também indicou que filmes violentos podem levar a juventude a cometer atos impróprios.

“Você vê estes filmes, e eles são tão violentos que uma criança pode ver o filme se não sexo envolvido, mas há mortes envolvidas, e talvez precisemos colocar uma classificação indicativa para isso.”

Os comentários de Trump vem horas após seu apoio explícito à NRA - o maior lobby em favor de armas dos EUA - e de sugerir que professores venham armados para as salas de aula.

Além disso, a opinião de Trump sobre o assunto não é nova: em 2012, ele fez um tweet criticando a influência de videogames violentos.

"Violência e glorificação de videogames precisam acabar - elas estão criando monstros!", escreveu.

Atualmente nos EUA, os sistemas de classificação indicativa para filmes e games são organizados pelas próprias indústrias de cinema e de jogos eletrônicos: a MPAA, no caso da primeira; e a ESRB, no caso da segunda.