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Jogamos: Dragon Ball Z Kakarot quer recriar anime em formato RPG
Com comandos complicados, game da CyberConnect2 une ação e exploração
Dragon Ball Z: Kakarot tem ao redor de si muitos fatos para justificar seu potencial. A ideia de poder explorar o mundo do anime é promissora, ao mesmo tempo em que temos a oportunidade de ver a história da série ser recontada pelas hábeis mãos da CyberConnect2 - o estúdio que adaptou com maestria a trama de Naruto para os games.
Estes são os dois pilares do RPG, mas, na prática, a Bandai Namco e a CyberConnect2 optam pela fidelidade ao material original em detrimento da liberdade absoluta. Embora existam ambientes amplos, com muito o que fazer e explorar, não se pode considerar este titulo exatamente como um de mundo aberto
Jogamos uma demonstração de 20 minutos contados, na qual foi possível explorar uma área pequena do mapa e enfrentar Raditz, o primeiro grande inimigo da saga de Goku, Piccolo e seus amigos.
O mapa é grande, tanto horizontal quanto verticalmente. Existe a possibilidade de explorar a pé, mas as grandes travessias requerem o voo, com ou sem a nuvem dourada.
Pequenos vilarejos e pessoas povoam este cenário amplo, com diferentes linhas de diálogo. Alguns deles têm missões secundárias, que nem sempre envolvem combate - uma delas, por exemplo, coloca Goku para ajudar um aldeão que precisa vender algo para que os habitantes de sua vila tenham o que comer.
Enquanto Goku e Piccolo exploram o mundo, há também a possibilidade de se envolver em batalhas aleatórias, e aí entramos em um dos elementos mais importantes do jogo: o combate.
A transição entre exploração e lutas é bem fluida e a movimentação não muda muito em relação à travessia do mundo. Os comandos são um pouco complexos, divididos entre ações como golpear, disparar rajadas de energia, desviar-se e carregar seu ki.
Além disso, os botões de ombro seguram tanto as habilidades especiais de Goku quanto dos membros de sua equipe - é preciso segurar os botões para abrir uma lista de comandos, associada aos botões frontais do controle.
Tudo isso, somado ao ritmo rápido das lutas, que reproduz com fidelidade a ação frenética de Dragon Ball Z, cria um jogo de comandos um pouco complicados. Mas é algo que não deve atrapalhar a experiência - só é algo dificil de pegar em apenas 20 minutos.
As cutscenes, por sua vez, recriam com plena fidelidade as cenas do anime, ainda que o estilo de cel shading não esteja no mesmo nível do belissimo Dragon Ball FighterZ.
A demo terminou com a batalha contra Raditz, que faz jus aos chefes de RPG como um inimigo muito mais poderoso do que os seus heróis no momento. Além disso, a batalha conta com várias fases e o irmão de Goku tem golpes especiais como uma rajada radial que requer desvio por parte dos heróis.

- Lançamento
17.01.2020
- Publicadora
Bandai Namco
- Desenvolvedora
CyberConnect2