A Vivo Keyd Stars é um time que será observado de maneira diferente pelos fãs de League of Legends (LoL) que acompanham o 2º split do CBLOL 2023. A equipe divulga, semanalmente, um vídeo compilando alguns dos bastidores da rotina de seus jogadores. A série documental, intitulada Behind The Stars, mostra um elenco bastante intenso, com muitas discussões e brigas sobre o que deve ser feito em jogo. A única exceção é Guigo, que não nega essa personalidade mais serena.

“Eu sinto que os dois times em que eu passei, a RED e a Keyd agora, são times que já têm muita gente que gosta de falar, de impor o ritmo de jogo e dar call. Então, eu sinto que tenho que fazer esse papel mais calmo, de ser um cara mais pro backup do time, tentar racionalizar mais as coisas. É o papel que eu sinto que preciso ter dentro desse time, a gente é muito vocal mesmo”, explica o top laner, em conversa exclusiva com o The Enemy.

Em uma das poucas participações mais incisivas na série, Guigo menciona estar decepcionado com a sua performance nos primeiros jogos. Vindo de uma excelente partida de Gwen contra a Liberty, ele comenta que já voltou aos trilhos.

“Nos treinos eu tava bem, mas não sei. Comecinho de CBLOL, ainda tava meio nervosão, talvez. Acho que não consegui levar isso pro CBLOL em si, mas acho que agora eu já tô bem de novo”, confessa.

Você pode se perguntar como pode um bicampeão de CBLOL estar nervoso com o início do campeonato, e Guigo é certeiro na resposta.

“Talvez eu estava meio afobado... Eu tava tentando botar um estilo de jogo mais rápido, mais caótico, com bastante briga. É o estilo do Robo, ele gosta de agressivar muito, de puxar skirmish, e eu tô fazendo essa mudança de jogo, digamos assim. Tem que arriscar bastante, mesmo, pra jogar nesse estilo mais rápido, e às vezes dá ruim”, justifica.

Caminho certo

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Foto: Bruno Alvares/Riot Games

Ainda buscando mais estabilidade no topo da tabela, o top laner da Keyd também fala sobre o porquê de tantas discussões em seu time.

“A gente com certeza está no caminho certo, o jeito que as coisas estão indo é pelo caminho certo. Acho que a gente briga, discute bastante, porque os cinco querem muito ganhar, porque os cinco vêem que tem muita coisa de errado e coisa pra melhorar. No dia a dia, não tem muito mais o que se fazer. A gente briga, discute bastante, pra chegar numa conclusão, porque é um time novo, mas vai mais do esforço de cada um, do quanto a gente se importa nos treinos e o quanto a gente quer fazer aquilo dar certo”, crava.

A conversa com o The Enemy é finalizada com a pergunta sobre se esse clima era o mesmo que pairava na RED Canids durante a passagem do jogador, onde conquistou dois títulos.

“É um ambiente bem similar, mas acho que por ser um time mais novo e estar lidando com jogadores que a gente não conhece tão bem, a gente acaba tendo um pouco mais de respeito um pelo outro. Acho que as coisas são um pouco mais fáceis de serem conversadas. No time da RED, como a gente já tava há muito tempo junto, às vezes a gente brigava de qualquer jeito, só queria que o outro se ferrasse. Esse desgaste contava muito lá na RED”, compara.

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A Vivo Keyd é um dos quatro times com cinco vitórias e três derrotas no CBLOL 2023. Por enquanto, os Guerreiros estão na zona de classificação para os playoffs, mas a próxima semana (8 e 9 de julho) reserva confrontos difíceis contra RED Canids e Fluxo, que podem consolidar a equipe de vez ou complicar a situação na briga pelo mata-mata.

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