Call of Duty é hoje um dos maiores nomes da indústria de games, mas sua criação, em parte, se deve a uma resposta à Electronic Arts, de acordo com Vince Zampella, um dos fundadores da Infinity Ward.

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A história, contada por Zampella em entrevista ao IGN, remonta ao início dos anos 2000, quando Zampella trabalhava na 2015, Inc, a desenvolvedora de Medal of Honor: Allied Assault. Após o sucesso do jogo, a EA queria incorporar o estúdio à sua estrutura, mas Zampella e a equipe não concordavam.

"A EA queria nos transformar em um estúdio interno, então eles nos forçaram a fazer parte da EA", explicou. "Não queríamos fazer isso. Eles tentaram nos forçar um pouco. Após isso, decidimos que não queríamos fazer parte da EA. Como um time, decidimos que esse não era o nosso objetivo."

No ano seguinte, Zampella fundaria a Infinity Ward ao lado de Jason West. A empresa foi adquirida pela Activision no mesmo mês em que lançou o primeiro Call of Duty. West e Zampella foram demitidos da empresa que criaram em 2010, por "insubordinação". Dois anos depois, ambos processaram a Activision, e chegaram a um acordo.

Como o mundo dá voltas, a dupla fundaria a Respawn Entertainment, cujo primeiro jogo, Titanfall, foi lançado em 2014 por meio de uma parceria com a Electronic Arts. Sua continuação, Titanfall 2, chega em 28 de outubro para PlayStation 4Xbox OnePC.

Uma semana depois, em 4 de novembro, é a vez de chegar às lojas Call of Duty: Infinite Warfare, para as mesmas plataformas.