A era 3D de Mortal Kombat foi bem complicada. Mecânicas não muito funcionais, personagens novos nada memoráveis. Ashrah nem era especificamente ruim, seja em termos de jogabilidade, história ou design. Ela simplesmente era... Indiferente. Por isso, abrimos a lista com essa lutadora, já que está longe de ser a pior, de fato.

Kira foi uma das pessoas escolhidas por Kabal para ressuscitar o clã Black Dragon. Basicamente, ela era o oposto de Sonya Blade com cabelos vermelhos. Sem muita personalidade ou golpes marcantes, Kira é mais uma personagem fácil de esquecer.

Um mercenário do Reino da Ordem que matou o homem responsável pela morte da família dele, Dairou é um Scorpion de outra mundo, basicamente, mas sem os poderes inesquecíveis, visual icônico e voz lendária. Temos, aqui, mais um lutador absolutamente desnecessário. Pelo menos ele vem de um mundo diferente... Legal.

Não parece que ele saiu de um jogo genérico de estratégia em tempo real? Hotaru com certeza chama mais atenção do que muitos outros lutadores nesta lista, mas nem sempre isso é o bastante. Um mundo sem a existência do guerreiro do Reino da Ordem não seria pior nem melhor.

Poucas coisas irritam tanto em jogos de luta quanto personagens que imitam os golpes de outros lutadores e ocupam o espaço de possíveis melhores opções. Chameleon e Khameleon imitavam, respectivamente, os e as ninjas de Mortal Kombat. No entanto, se você quer jogar com eles... Apenas escolha algum deles, ué. Foi um bônus até que legal, mas não dá para dizer muito mais do que isso.

Na boa, o que foi isso? Matar o protagonista da franquia em Mortal Kombat: Deadly Alliance foi uma decisão questionável, mas transformar Liu Kang em zumbi?! Em termos de jogabilidade, ele continuava sendo nosso bom e velho personagem principal, então, vamos manter aqui embaixo. De qualquer forma, que coisa constrangedora.

Apesar de ter alguns dos melhores lutadores convidados na história da franquia e excelentes adições ao elenco, como o imponente Geras e a vilã Kronika, Mortal Kombat 11 também nos deu Kollector. É verdade que muita gente sabe jogar com ele, mas o design simplório e a personalidade submissa são intragáveis.

Os personagens novos de Mortal Kombat X, no geral, não eram tão interessantes. Apenas Cassie Cage e Jacqui Briggs apareceram no jogo seguinte (ficaram excelentes, inclusive) e talvez tenha sido melhor assim. Ferra/Torr é uma dupla de lutadores extremamente sem graça e irrelevante para a trama. Que descansem em paz.

O antagonista daquele modo história patético de Mortal Kombat: Armageddon, por incrível que pareça, conseguiu ser mais interessante do que o próprio protagonista. Os golpes dele eram um pouco mais estilosos e... Isso é tudo, na verdade. Essa dupla de irmãos é simplesmente terrível.

Irmão de Daegon, Taven era o protagonista de Mortal Kombat: Armageddon. É impressionante como a era 3D tentou criar novos protagonistas para substituir Liu Kang e falhou em todos. Esse aqui pode não ser o pior deles, mas continua sendo bem ruim. E, visualmente, é até difícil pensar em alguma característica minimamente marcante do lutador.

Enquanto Kano e Kabal faziam parte do clã Black Dragon, Mavado era o segundo no comando do Red Dragon (abaixo apenas de Daegon). Mavado é o clássico lutador frio e calculista parte de um grupo lendário de criminosos. Não fossem pelas duas lâminas que ele usa durante o combate, você provavelmente o confundiria com tantos outros personagens da ficção.

Lembra daquele personagem pegando fogo em um cenário de Mortal Kombat II? Quem diria que ele se tornaria o vilão principal de um dos piores jogos da franquia?! Mais do que isso: ele nunca foi além do que parecia quando era apenas um easter egg: uma criatura em chamas. Talvez fosse melhor manter Blaze apenas no fundo do cenário.

A história de Shujinko é trágica, sem dúvida alguma. Ele dedicou toda a vida a algo apenas para ser traído no final. Entretanto, seria mais fácil sentir apego ao personagem se os golpes dele, durante a maior parte do tempo, não fossem apenas cópias dos golpes de outros lutadores. Uma coisa é aplicar esse conceito aos personagens secretos. Outra é aplicar isso no protagonista da história.

É difícil avaliar Mokap. Por um lado, ele é apenas uma piada inofensiva dos desenvolvedores. Por outro, ele acabou ocupando o lugar de personagens que seriam mais interessantes. Em vez de usar o espaço de personagem secreto para trazer Smoke, Mileena ou Ermac, por exemplo, a equipe decidiu inventar Mokap... Vai entender.

A partir daqui, todos os personagens poderiam ocupar o primeiro lugar. O único ponto positivo a respeito de Jarek, que era uma versão tosca do Kano, era aquela cena final maravilhosa (contém ironia, viu?) no final de Mortal Kombat 4. Que desastre de vilão.

Uma cópia do Ken, de Street Fighter, que já era, praticamente, uma cópia do Ryu. Nada poderia ser pior do que Mortal Kombat se aproveitando de um personagem criado pela principal franquia concorrente para trazer ao mundo uma criatura sem um pingo de personalidade.

Mais um cline ridículo do Kano. Por algum motivo, parece que os desenvolvedores achavam Kano um personagem super carismático e popular, mas sabemos que o arqui-inimigo de Sonya Blade foi até mesmo banido do segundo jogo da série por ter sido um dos mais criticados no primeiro. Hsu Hao é terrível. Não precisa voltar.

Um monstro seminu com braço de metal. Não é muito mais complexo do que isso. Drahmin está entre os personagens mais genéricos já criados na história de Mortal Kombat. Por incrível que pareça, entretanto, ainda existem dois piores.

Sabe aquelas criaturas básicas usadas como capangas em jogos beat 'em up? Moloch é exatamente isso, mas foi usado como subchefe em Mortal Kombat: Deadly Alliance. Como tiveram coragem de entregar essa coisa no produto final depois de subchefes como Goro, Kintaro e Motaro?

Sinta-se desafiado a apresentar um argumento a favor da existência de Meat. Me recuso a ir além.