Personagens convidados se tornaram uma tradição em Mortal Kombat. No jogo mais recente da série, inclusive, ícones dos filmes de ação dos anos 1980 apareceram — Rambo e o Exterminador do Futuro, por exemplo. Aliás, o final do Exterminador nas Torres Klássicas é sensacional.

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De acordo com Cassie Cage, o Exterminador chegou ao universo de Mortal Kombat por acidente. A máquina queria voltar ao passado da própria Terra, mas acabou sendo levada ao universo de Mortal Kombat. Não demorou até que o T-800, eternizado com a aparência de Arnold Schwarzenegger, se acostumasse com esse novo mundo.

Ao descobrir sobre a existência de Kronika, o Exterminador decidiu ir atrás dela para conquistar a Ampulheta usada pela entidade responsável por todas as linhas do tempo de Mortal Kombat. Assim, ele conseguiria acabar com a humanidade e cumprir a missão de colocar as máquinas no comando de tudo.

O que ninguém esperava, entretanto, era que a Ampulheta mostrasse ao Exterminador que, em todas as linhas do tempo, a guerra entre os humanos e as máquinas acabava da mesma forma: com a destruição total do planeta. Não existiam vencedores em contexto algum. Todos os desfechos da guerra eram negativos para os dois lados.

Ciente de que a guerra não era mais uma opção, o Exterminador decidiu criar um mundo no qual os humanos e as máquinas não brigassem. Contudo, ainda existia um problema: se alguma pessoa ou máquina descobrisse que a Ampulheta era real, o mundo dele estaria em perigo novamente.

Exatamente como no segundo filme da franquia, o Exterminador chega à conclusão de que a paz só estaria garantida se ninguém tivesse acesso aos dados registrados na memória dele. O T-800, portanto, se joga no Oceano de Sangue, cuja profundidade é infinita. Lá, ele afunda eternamente junto da verdade sobre a Ampulheta.

Cassie Cage, que narra o final do Exterminador, conclui a história dizendo que, para muitas pessoas, ele apenas fez a escolha mais lógica. Para ela, entretanto, ele foi um herói.

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