Metroid | A história completa de Samus Aran

Saiba toda a jornada de uma das primeiras protagonistas femininas dos games

Por Helena Nogueira 09.03.2023 17H00

O ano é 1986. Os jogadores que adquiriram o primeiro Metroid e completaram o jogo com todos os itens em mãos foram recebidos com uma surpresa: a figura em armadura robusta que protagoniza o game é, na verdade, uma mulher

Nesta matéria, o The Enemy traz a história completa de Samus Aran, uma das primeiras protagonistas mulheres na história dos games. 

Embora existam diferentes materiais a respeito da franquia Metroid espalhados pelo mundo, incluindo um mangá que conta a origem canônica de Samus, este texto traz apenas o que é mostrado nos games.

Metroid/Metroid: Zero Mission

Após se tornar uma das caçadoras de recompensa mais notórias da galáxia, Samus é contratada pela Federação Galáctica para infiltrar a recém estabelecida base dos Piratas Espaciais em Zebes – o planeta em que foi criada e treinada pelos Chozo. 

A caçadora pousa em Zebes com a missão de destruir todos os Metroid do local e derrotar a entidade mecânica que os controla, conhecida como Mother Brain. Para chegar ao cérebro, porém, a heroína precisa derrotar dois líderes dos Space Pirates: Kraid e Ridley.

Samus consegue adentrar Tourian, área profunda do planeta que está infestada de Metroids – seres mortais capazes de drenar a energia vital de suas vítimas. 

A caçadora descobre que a fraqueza dos predadores é o frio e, usando seu Ice Beam, ela dizima a área e derrota Mother Brain. 

No capítulo extra de Zero Mission descobrimos que, antes de deixar a órbita de Zebes, Samus é atacada pelos Piratas Espaciais. Ela desperta na superfície de Zebes e percebe que sua armadura foi destruída com a explosão de sua nave. 

A heroína então é forçada a infiltrar a Nave Mãe dos Space Pirates de forma furtiva, vestindo sua Zero Suit e com um revólver em mãos. 

Enquanto explora as ruínas deixadas pelo Chozo, Samus passa por teste sagrado e é recompensada com uma nova armadura – Legendary Power Suit.  

Armada novamente, a caçadora é emboscada por Robot Ridley, mas o derrota facilmente e consegue fugir do planeta sã e salva. 

Reprodução: Nintendo

Metroid Prime

Três anos após os acontecimentos em Zebes, Samus intercepta um pedido de socorro vindo de uma nave na órbita do planeta Tallon IV.

Corpos de Piratas Espaciais se amontoam dentro da instalação, e Samus logo descobre que a causa do extermínio era um ser conhecido como Rainha Parasita. 

Derrotada, Parasite Queen cai dentro do reator da nave, o que dá início a mais uma fuga desesperada de Samus. No caminho, ela é confrontada por uma nova versão de seu arquiinimigo – Meta Ridley, refeito com partes robóticas.

A heroína segue Ridley mas, antes de deixar a nave, é atingida por uma explosão que faz sua Power Suit perder os poderes. 

O líder dos Piratas Espaciais foge para a superfície de Tallon IV, e Samus é obrigada a pousar no planeta em busca do vilão. 

Ao explorar o local, a caçadora descobre que Tallon IV já foi casa da civilização Chozo, que colonizou diversos planetas antes de ser misteriosamente exterminada.  

Porém, a população local foi dizimada com o impacto de um misterioso meteoro, infectando o planeta com o que os Chozo chamam de “Grande Veneno”, que emana do “Grande Verme”.

Em certo ponto, enquanto coleta os artefatos Chozo espalhados pelo planeta, Samus confronta o Omega Pirate e, ao derrotá-lo, sua armadura escurece ao absorver a estranha substância azul conhecida como Phazon. 

A caçadora recupera todas as suas habilidades e parte em direção de adentrar na cratera de impacto do meteoro. Antes de usar os artefatos para abrir o selo deixado pelos Chozo, porém, Samus precisa derrotar Meta Ridley, que enfim dá as caras. 

Na cratera, a heroína conhece a ameaça que dizimou o planeta: Metroid Prime. Samus derrota a criatura gigantesca e escapa do planeta antes que a cratera explodisse.

Porém, a explosão não foi suficiente para eliminar o Verme – que, em breve, ressurgirá na forma de Dark Samus. 

Reprodução: Nintendo/Retro

Metroid Prime Hunters

Passado certo tempo após os acontecimentos de Metroid Prime, Samus é contratada pela Federação para verificar a veracidade de uma mensagem misteriosa que diz: “O segredo para o poder supremo reside na Alimbic Cluster”.

Contudo, a mensagem também foi captada por outros caçadores de recompensas, e tem início uma disputa pelo misterioso “poder supremo”. Um desses caçadores é Sylux, um ser poderoso que detesta a Federação Galáctica. 

Ao longo do game, Samus coleta oito artefatos Octoliths para desbloquear o poder supremo: o Omega Canon. O grupo usa a arma para acessar Oubliette, onde batalham a ameaça conhecida como Gorea.

Com o fim da batalha, o local explode e Samus e o restante do grupo consegue fugir a tempo.

Reprodução: Nintendo/Retro

Metroid Prime 2: Echoes

Logo em seguida, a Federação encabe a Samus mais uma missão: investigar o desaparecimento de uma brigada de soldados no planeta Aether. Ao adentrar a órbita, a nave da caçadora é danificada por tempestades dimensionais, e ela é obrigada a ficar mais tempo do que gostaria no planeta sombrio. 

Após encontrar os cadáveres dos soldados, Samus é surpreendida por uma figura similar à ela, mas que usa uma armadura de cor preta – é Dark Samus, réplica resultante do seu contato com Phazon em Tallon IV. 

Ao explorar o planeta em busca de materiais e respostas, a heroína conhece U-MOS, o Sentinela de Luminoth, que revela que Aether também foi dizimada após a queda de um misterioso meteoro, similar ao que aconteceu em Tallon. 

O impacto do meteoro, porém, comprometeu a estabilidade dimensional do planeta, resultando em uma realidade paralela assombrosa: a Dark Aether, casa de seres malignos conhecidos como Ing. 

Samus concorda em ajudar U-MOS e viaja pelas dimensões até chegar ao Imperador Ing. A derrota do líder dos Ing causa a destruição de Dark Aether e, antes de escapar a salvo, a caçadora é confrontada por Dark Samus. 

Após uma batalha épica, Samus sai vitoriosa e consegue deixar a realidade e o planeta Aether, com sua nave enfim consertada.

Reprodução: Nintendo/Retro

Metroid Prime 3: Corruption

Seis meses após salvar Aether, Samus e outros três amigos caçadores – Ghor, Rundas e Gandrayda – são convocados pela Federação. O grupo é contratado para livrar a rede que interliga os computadores conhecidos como Unidades Aurora de um vírus criado pelos Piratas Espaciais. 

Antes de iniciar a operação, porém, os Piratas invadem um planeta próximo, conhecido como Norion. O grupo se apressa para ajudar a resistência e, durante a missão, Samus é surpreendida por Meta Ridley. Ela derrota o arqui inimigo mais uma vez. 

De repente, um meteoro repleto de Phazon se aproxima da órbita de Norion. Os caçadores correm em direção da Torre de Controle mas, antes de ativarem o sistema de defesa do planeta, são surpreendidos e abatidos por Dark Samus. Ferida mortalmente, Samus consegue ativar o sistema, mas desmaia em seguida. 

Ela desperta em um laboratório da Federação e descobre que ficou desacordada por um mês. Os cientistas informam que o corpo da heroína começou a produzir Phazon em decorrência do último ataque de Dark Samus, algo que a caçadora começa a usar como arma contra seus inimigos. 

Recuperada, Samus recebe a missão de localizar o paradeiro de seus amigos, que haviam partido para investigar outras Leviathan Seeds – termo técnico dos meteoros de Phazo. Preocupantemente, o contado entre os caçadores e a Federação foi cortado sete dias antes. 

Samus investiga os planetas de Bryyo, Elysia e o Planeta Natal dos Piratas Espaciais, onde não só destroi as fontes de Phazon, como é obrigada a eliminar seus amigos, que se tornaram enlouquecidos pelo contato com a substância.

De fato, a própria Samus se torna mais e mais corrompida por Phazon com o avanço do game. É então que ela tem a chance de exterminar a ameaça de uma vez por todas ao descobrir a localização do planeta Phaze, origem do Grande Veneno. 

No centro do planeta, a heroína encontra Dark Samus, que conectou uma Unidade Aurora roubada no núcleo do planeta. 

A heroína enfim extermina Dark Samus e destrói o núcleo de Phaze, o que resulta na destruição do planeta e o fim da infecção que tomava seu corpo. 

Em uma cena secreta, desbloqueada ao completar 100% do game, Samus observa a superfície de Elysia enquanto lamenta a morte dos amigos. Ela sob abordo de sua nave e parte para outras aventuras — mas é seguida pela nave de Sylux, de Prime Hunters.

Espera-se que os próximos acontecimentos sejam revelados em Metroid Prime 4.  

Reprodução: Nintendo/Retro

Metroid Prime: Federation Force

Após a erradicação do Phazon, as forças dos Piratas Espaciais estão enfraquecidas. De forma a melhor preparar seus soldados para um possível ressurgimento dos Piratas, a Federação Galáctica opta por equipar seus agentes com armaduras similares à de Samus. 

O grupo preparado para usar as armaduras é nomeado Força da Federação, e o jogo de 3DS foca na primeira missão do time no Sistema Bermuda. 

A participação de Samus no game é mínima, auxiliando o time de agentes na exploração do Sistema e combate contra as forças ocultas dos Piratas. Há um determinado ponto, porém, que a caçadora perde o controle de sua armadura para os inimigos e é forçada a batalhar com o jogador. 

Federation Force também inclui um segredo que parece indicar os acontecimentos de Metroid Prime 4: caso o jogador recupere um Ovo de Metroid durante a missão M17: Infestation, uma cena extra com Sylux após os créditos do game. 

No trecho, o caçador de recompensas invade um laboratório da Federação Galática e faz o ovo chocar, pegando o bebê Metroid para si.  

Reprodução: Nintendo

Metroid II: The Return of Samus/Metroid: Samus Returns

O próximo jogo na linha do tempo é Metroid 2, que tem início com a resolução da Federação de que os Metroid precisam ser erradicados de uma vez por todas. Esquadrões são enviados para o planeta original das criaturas, SR388, mas não retornam. 

Com isso, Samus assume a tarefa de investigar o desaparecimento dos agentes e exterminar os Metroid presentes no planeta. 

Conforme avança mais a fundo na estrutura subterrânea de SR388, a caçadora encontra variações cada vez mais agressivas de organismos Metroid – e, um a um, ela os elimina. 

Também ao explorar SR388, Samus descobre que a raça que a adotou – os Chozo – não apenas colonizou o planeta, como foram os responsáveis pela criação dos Metroid. 

Cenas adicionadas no remake do game, Samus Returns, ilustram o encontro dos Chozo com o Parasita X, algo que os motivou a criar um predador que impedisse o avanço daquele adversário formidável – e, assim, foram criados os Metroids. 

As ilustrações do Remake também indicam que a erradicação dos Chozo aconteceu em SR388, durante um massacre liderado por uma figura misteriosa com porte de guerreiro. 

No final do game, Samus a “mãe chocadeira” responsável pela procriação dos Metroid – a Rainha Metroid. A caçadora elimina a criatura e, logo em seguida, se depara com o último ovo restante em SR388. 

Da casca eclode um bebê. Trata-se do último Metroid que, por algum motivo, confunde Samus com sua mãe. Por nenhum motivo lógico, a heroína se afeiçoa pela criatura como seu filho e, juntos, eles deixam o planeta. 

O Remake ainda adiciona uma batalha com Ridley na superfície do planeta – porque não podia faltar, né?  

Reprodução: Nintendo/Mercury Steam

Super Metroid

“O último Metroid está em cativeiro. A galáxia está em paz”, diz a locução no início de Super Metroid. Após exterminar a ameaça em SR388, Samus entrega o bebê Metroid para ser estudado por cientistas da Federação. 

Antes que pudesse partir em busca de novas recompensas, porém, a caçadora recebe um pedido de socorro emitido pelo laboratório. Ao chegar ao local, Samus se depara com um massacre. O bebê Metroid não está à vista. 

É então que Ridley aparece e, em suas mãos, está o bebê. O vilão consegue escapar, mas não antes de ativar o sistema de auto-destruição do laboratório. Samus o persegue até Zebes, onde os Piratas Espaciais reconstruíram a base de operações destruída pela heroína.  

Desta vez, porém, Samus tem sua entrada em Tourian impedida por uma estátua de ouro formada por quatro figuras. É necessário derrotar quatro chefões instalados no planeta para seguir em frente. Trata-se de Kraid, Phantoon, Draygon e o próprio Ridley. 

Após eliminar os comandantes e recuperar parte de suas habilidades, a caçadora se depara com clones mal-sucedidos dos Metroid – os Mochtroids. Também há um Metroid muito maior em tamanho do que o resto que, estranhamente, pareceu reconhecer Samus. Sim, trata-se do bebê. 

Como Super Metroid é uma versão “repaginada” do primeiro game, a batalha final acontece novamente contra Mother Brain. Há a novidade, porém, da segunda fase do chefão, em que adquire um corpo gigantesco.

Mais poderosa do que nunca, Mother Brain chega perto de derrotar Samus. Seria o fim da heroína, não fosse o sacrifício do bebê, que drena o poder da adversária e o entrega à caçadora de recompensas. O último Metroid é morto logo em seguida.   

Enfurecida e munida de poder impressionante, Samus derrota Mother Brain e deixa Zebes de uma vez por todas. Enfim, os Metroid deixaram de existir. 

Reprodução: Nintendo

Metroid: Other M

Ao menos, era o que pensávamos até então. Em Other M, spin-off bastante cinemático lançado para o Wii em 2010, Samus descobre uma nave abandonada em que a Federação recriou os Metroid a partir do DNA do bebê extraído da armadura da heroína. 

O game acompanha Samus durante o luto pela perda do bebê – um dos motivos do jogo ter recebido tantas críticas. Na nave, a caçadora reencontra amigos da época em que era uma recruta da Federação. 

O grupo é comandado por seu mentor e figura paterna, Adam Malkovich – o que coloca a heroína em um estado ainda mais vulnerável ao entrar em conflito com suas memórias do passado. 

Enquanto explora a Bottle Ship, o jogador só pode usar as habilidades da protagonista quando Adam permite – uma forma bastante questionável e frustrante de manter a exploração por backtracking clássica da série. 

A heroína encontra uma adolescente a bordo da nave. A garota se identifica como a Dr. Madeline Bergman, responsável por conduzir os experimentos com armas biológicas. 

Em certo ponto, Samus confronta Ridley mais uma vez, visto que um clone do vilão foi acidentalmente criado a partir do material genético extraído da armadura da heroína. Tomada por transtorno de estresse pós-traumático (TSPT), a caçadora fica petrificada diante do reencontro com seu arqui-inimigo. 

A sequência também foi duramente criticada, visto que dificilmente faz sentido diante das inúmeras ocasiões até então que Samus derrotou o vilão. De qualquer forma, ela reencontra as forças e supera Ridley novamente. 

O jogo termina com a morte de Adam, que se sacrifica para explodir o setor da nave que reunia os clones Metroid, e a descoberta de que a adolescente na verdade era uma inteligência artificial em corpo de ciborgue criada para atuar como Mother Brain, controlando os Metroid. 

A garota é eliminada pela Federação e o spin-off é encerrado com poucas contribuições para a franquia, visto que retorna à estaca zero com a erradicação dos Metroids.  

Reprodução: Nintendo

Metroid Fusion

De volta à franquia principal, há Metroid 4 – ou Metroid Fusion. Samus é contratada para ser guarda-costas de uma expedição em SR388, com o intuito de verificar possíveis vestígios dos Metroids no planeta. 

É então que a caçadora  é atacada por um organismo misterioso de cor amarela. Durante o retorno para casa, Samus desmaia, o que causa a destruição de sua nave Gunship. 

A Federação socorre a heroína e, durante a cirurgia em tentativa de salvá-la, é revelado que ela foi infectada pelo mortal Parasita X. 

Os médicos recorrem a retirar a armadura da heroína, mas não conseguem remover tudo, visto que, por ação do Parasita X, parte da estrutura se tornou integrada ao seu corpo. 

Vendo que sobravam poucas alternativas, a caçadora é salva por uma vacina resultante do DNA do bebê Metroid – o predador criado pelos Chozo para combater o parasita. 

Em consequência, Samus adquire traços dos Metroid: ao mesmo tempo que se torna invulnerável ao Parasita X, ela também passa a ser vulnerável ao frio extremo. 

Agora, a heroína é o único ser da galáxia capaz de enfrentar a nova ameaça. Dessa forma, ela é enviada para investigar a estação de pesquisa na órbita de SR388, a Biologic Space Laboratories. 

O local, que misteriosamente interrompeu suas comunicações, guarda não apenas as espécies recuperadas pela expedição, como o restante da armadura infectada de Samus. 

A bordo da nave, Samus descobre a habilidade do Parasita X de tomar a forma dos organismos infectados. É então que surge SA-X, um poderoso clone da heroína resultante da armadura contaminada.  

SA-X não pode ser derrotada por Samus, visto que possui todo o poderio de sua antiga Power Suit. Sendo assim, resta à caçadora se esconder e fugir a cada encontro com o clone.

A jornada de Fusion é guiada pelo novo computador de bordo de Samus, o qual ela batizou de “Adam” por lembrar-lhe de seu mentor. 

Em um ponto avançado do game, a caçadora descobre um Laboratório Restrito repleto de Metroid – provando que, sim, a Federação não desistiu de usá-los como armas biológicas. 

SA-X surge para tentar eliminar seu predador, mas os Metroid saem de seu estado dormente e atacam o clone de Samus. A heroína consegue fugir do laboratório, que se separa do restante da nave e cai sobre SR388. 

Adam se mostra irritado com o fato que Samus impediu os experimentos com os Metroid. Em certo ponto, ele instrui a caçadora a abandonar o resto da investigação, visto que causou dano suficiente à nave. 

Além disso, a Federação viu potencial no Parasita X e SA-X – que se reproduziu assexuadamente em mais de 10 clones à bordo da nave. Samus imediatamente diz que é totalmente contra a decisão, recorrendo a ativar a auto-destruição da nave. Em consequência, Adam a aprisiona em uma Navigation Room. 

Samus e Adam entram em conflito, e a heroína revela o motivo de chamá-lo pelo nome de seu mentor. 

Aparentemente emocionado com as palavras da companheira, a inteligência artificial escolhe libertá-la e permitir que coloque a nave em colisão com SR388, destruindo o planeta e exterminando o Parasita X de uma vez por todas. 

Reprodução: Nintendo

Metroid Dread

Sim, mais uma vez estávamos enganados. Em Metroid Dread, a Federação recebe uma misteriosa gravação que mostra um Parasita X ainda vivo. 

O sinal é original de ZDR, e um esquadrão de oito E.M.M.I. – androides feitos do material mais resistente da galáxia – para investigar o planeta. Mais uma vez, o resultado é a perda das comunicações com a expedição. 

Curiosamente, a Federação recorre mais uma vez a Samus, mesmo após o estrago que causou à bordo da Biological Space Laboratories. 

Logo após pousar em ZDR, Samus é atacada pelo primeiro Chozo em carne e osso que vê desde sua infância. 

Trata-se da mesma figura com porte de guerreiro mostrada nas ilustrações adicionais de Samus Returns, aquele aparentemente responsável pela extinção de sua raça. 

Samus consegue deixar apenas um raspão na armadura do inimigo, que se mostra muito mais forte do que ela. Ele rouba as habilidades da heroína, que desmaia após perceber que algo estranho despertou nela. 

Explorando ZDR a partir de seu núcleo, a caçadora é perseguida pelos E.M.M.I., que saíram do controle e tentam exterminá-la. Com a ajuda do poder das Central Units, ela consegue eliminar os robôs indestrutíveis, um a um. 

No planeta, ela também batalha com Kraid que, de alguma forma, sobreviveu ao último ataque a Zebes. 

Em certo ponto, Samus é surpreendida por mais um sobrevivente Chozo. Trata-se de Quiet Robe, membro da tribo de sábios chamada Thoha. 

Quiet Robe revela que o ser misterioso que a atacou se chama Raven Beak, líder dos Mawkin, tribo guerreira dos Chozo responsável por exterminar o restante de sua espécie em SR388. 

Contudo, ao retornar para ZDR com Quiet Robe capturado, um Parasita X infiltrado na forma de um Mawkin passa a contaminar todo o planeta. 

Raven Beak consegue conter a ameaça, mas perde todos os seus homens. Enfim retornando sua atenção ao seu verdadeiro objetivo, ele descobre que Samus exterminou todos os Metroid.

O intuito de Raven Beak é eliminar Samus e extrair o DNA Metroid de seu corpo, a fim de recriar a arma biológica. 

Durante o encontro com o último E.M.M.I., um estranho poder eclode dentro de Samus. Adam informa que trata-se de seu DNA Metroid, que despertou com seu encontro com Raven Beak. 

Sim, ela se tornou o último Metroid, a ameaça que dedicou sua vida para eliminar. 

Adam ordena que se renda, visto que se tornou uma ameaça para a galáxia. Samus percebe a farsa e desmascara Raven Beak, que estava se passando pelo computador de bordo desde que pousou em ZDR. 

O vilão revela que a caçadora é sua “filha”, visto que, quando pequena, seu corpo foi aprimorado com DNA Mawkin e Thoha – e sim, ele era o doador do DNA Mawkin. 

Tem início uma batalha épica e desafiadora contra Raven Beak, que derrota Samus e revela seu intuito de criar um exército de clones da heroína. De repente, o poder eclode novamente dentro da caçadora, e sua armadura ganha aparência de Metroid. 

Ela derrota o vilão que, infectado por um Parasita X, se torna um clone gigante de Kraid. O planeta entra em colapso e, ao alcançar sua nave na superfície, Samus percebe que não é capaz de pilotar em seu estado Metroid. 

Sem qualquer motivo aparente, um Parasita X na forma de Quiet Robe surge atrás da caçadora e entra em seu corpo para ajudá-la com a drenagem do poder Metroid. 

Samus retorna ao seu estado normal e, prevendo que será perseguida por ser o último Metroid, desaparece na galáxia. 

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O próximo jogo da franquia é Metroid Prime 4, que deve se passar após os acontecimentos de Metroid Prime 3. O game foi anunciado para Nintendo Switch, mas ainda não recebeu data de lançamento. 


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Reprodução: Nintendo/Mercury Steam