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Jogamos: Two Point Museum prova robustez da fórmula da franquia

Novo jogo faz parecer que a série nasceu para ser de gerenciamento de museus

Por Bruno Silva 15.10.2024 19H22

Quem jogar Two Point Museum sem ter nenhum conhecimento da franquia, como eu, vai ficar surpreso que esse modelo de jogo não foi feito sob medida para um jogo de gerenciamento de museus.

Este é o terceiro jogo da série da SEGA, que começou em hospitais, depois foi para faculdades, e agora se debruça sobre museus, tornando o gerenciamento desse tipo de negócio em uma atividade simples e divertida.

Nosso teste, realizado durante a BGS 2024, durou cerca de 30 minutos, no qual conseguimos montar um museu do zero e transformá-lo em uma respeitada e popular instituição de disseminação de conhecimento. Inclusive, com bastante facilidade, graças a um sistema robusto de tutoriais que de passa o básico do jogo com muita rapidez e clareza.

Two Point Museum gira em torno de duas atividades: sua capacidade de encontrar artefatos raros pelo mundo e como você gerencia sua equipe.— e ambos estão muito bem interconectados no gameplay.

 

 

Primeiro, você recebe um artefato histórico para colocá-lo no museu. Mas só isso não é o suficiente. Você precisa instalar painéis informativos para ensinar os visitantes. Colocar uma decoração para fazer a área ficar mais atraente. E, por que não, deixar um espaço para doações generosas de pessoas iluminadas pelo conhecimento.

Do outro lado da moeda, sua obrigação também é contratar, manter treinada, saudável e satisfeita a equipe do museu, que vai dos funcionários do caixa aos seguranças. Aqui, as estrelas acabam sendo os pesquisadores do museu, que são despachados para sítios arqueológicos em busca dos artefatos históricos do qual o local precisa para se desenvolver.

Ao mesmo tempo, imprevistos também podem acontecer, como lesões dos funcionários enquanto trabalham, ou inspeções para garantir que o museu está de acordo com as regulamentações da cidade.

Mas, mesmo com tantas variáveis em jogo, Two Point Museum é bem eficaz em te colocar num ciclo virtuoso no qual sua equipe evolui ao ganhar experiência de campo e, com isso, pode recuperar itens cada vez mais raros para o museu, que em contrapartida aumentam a visitação do local e, consequentemente, o fluxo de caixa.

Isso é bem interessante para fazer jogadores que não tem muita paciência ou traquejo com títulos de estratégia e simulação a se manterem interessados logo de cara, o que talvez explique a popularidade meteórica da série Two Point nos últimos cinco anos.

Infelizmente, meu tempo no teste acabou antes de o gerenciamento do meu museu ficar complicado de verdade, mas saí de lá com vontade de começar tudo de novo. Quem sabe em 4 de março de 2025, quando Two Point Museum chega para PC, Xbox Series e PlayStation 5.