Asus ROG Ally vai ter suporte ao Steam Deck OS, confirma Valve
Consoles portáteis de outras fabricantes também contarão com sistema operacional da Valve, mas isso deve demorar um pouco
A Valve confirmou a chegada do Steam Deck OS – o seu sistema operacional para consoles portáteis – ao ROG Ally da taiwanesa ASUS. Mais além, a empresa também sinalizou a intenção de levar o sistema a outras fabricantes e máquinas do tipo, mas isso ainda deve demorar um pouco a acontecer já que o projeto ainda está em fases iniciais de implementação.
A informação foi confirmada ao Verge por Lawrence Yang, engenheiro de software da Valve e, para todos os efeitos, pode solucionar uma das maiores críticas relacionadas ao desempenho do ROG Ally: lançado oficialmente no mercado brasileiro no meio do ano passado, o portátil da Asus roda dentro do Windows 11 como base – embora ele facilite a execução de jogos, o sistema operacional da Microsoft é otimizado para desktops e notebooks, e inconsistências com o tipo de dispositivo a rodá-lo são mais comuns do que parecem.
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O Steam Deck OS, por outro lado, tem sua base no Linux, e é otimizado especificamente para a execução de jogos dentro do cliente da Steam, loja de jogos para PC da própria Valve – isso não apenas facilita a redução de bugs e inconsistências de software, como também abre caminho para atualizações e implementação de melhorias mais simples.
Estranhamente, a própria Asus não comentou a novidade até o fechamento desta matéria, uma vez que toda a informação – antes de sua confirmação – veio de um vazamento que apenas os usuários mais iniciados na informática perceberam: em uma das notas técnicas da versão mais recente do Steam Deck OS, a Valve deixou escapar a expressão “suporte adicional para chaves extras do ROG Ally”.
Inicialmente, pensava-se que essa linha de atualização referia-se à versão para desktop/notebook da Steam (que oferece uma interface em tela cheia para qualquer tipo de computador). Ao Verge, no entanto, a Valve confirmou que não é o caso: de fato, a nota técnica refere-se a levar o sistema da empresa ao portátil da concorrente.
A questão que sobra é “quando”, já que a Valve não confirmou nem mesmo uma previsão de quando esse suporte deve chegar.
