Opinião: Riot prova ser a referência de transmissões em esports

Empresa teve o retorno do VCT BR e CBLoL com novos nomes na bancada

Por Bruno Povoleri 24.01.2023 14H00

A Riot Games teve o retorno dos seus principais produtos com novidades importantes no formato, mas principalmente nas transmissões. Tanto o VALORANT Champions Tour (VCT) Challengers Brazil 2023 quanto o CBLoL 2023, que voltaram entre os dias 19 e 22 de janeiro, ganharam reforços em uma bancada cada vez mais plural em relação à comunicação.

Em comparação com o ano passado, o VCT Challengers Brazil e o CBLoL ganharam mais nomes e tiveram mudanças parecidas no time de casters, com remanejamento da equipe do Wild Rift - que encerrou a realização de campeonatos oficiais no Brasil. Ainda assim, o principal destaque ficou para a contratação de ex-jogadores com vasta história no cenário dos esports e que, de uma forma ou de outra, agradam o público.

No VALORANT, Nyang era indiscutível após ser extremamente elogiado nas participações feitas em 2022. Já no League of Legends (LoL), a saída de Mylon acabou ofuscada pela chegada de Dioud, Professor e loop. Todos eles têm algo em comum: carisma, apreço da comunidade e competência para transformar em palavras a experiência de competir em alto nível.

Equipe de casters oficiais de VALORANT em 2023 (Foto: Divulgação/Riot Games)
Equipe de casters oficiais de LoL em 2023 (Foto: Divulgação/Riot Games)

Entre contratações e saídas, é fato que a Riot sabe aproveitar as duas galinhas dos ovos de ouro que tem em mãos. Os números podem não ter sido tão expressivos assim quanto em outras edições, mas 2023 é o ano em que a publisher conta com mais qualidade nas transmissões.

Basta usar de exemplo as ativações realizadas na abertura de ambos os torneios. Se por um lado o CBLoL teve a campanha #CBLoLDiff com uma alta produção e a presença de grandes nomes dos esports, o VCT Challengers Brazil fez o “feijão com arroz” e apostou em destacar a nova estrutura de transmissão.

Além disso, o trabalho nas redes sociais dos dois produtos da Riot deveriam ser material de estudo para outras publishers que buscam emplacar competições no Brasil. Isso porque a própria Riot mostra quase diariamente que é possível ter uma cobertura com bobagem e conteúdo de verdade. 

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Hoje, a Riot é a grande referência do mercado no Brasil e não há quem se aproxime dela quando o assunto é saber se comunicar bem com o público. Não à toa talvez seja a desenvolvedora que mais investe em equipe de transmissão no país. E o investimento vai desde a manutenção de nomes que se tornaram “a cara” da empresa nas lives, como Melão, Tixinha e Schaeppi, até quem atua por trás das câmeras e faz a mágica acontecer.


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