Dying Light 2 acontece 15 anos após o primeiro jogo, e o vírus que destruiu a cidade de Harran se espalhou, acabando com a civilização global moderna e jogando o mundo no que chamam de “Idade das Trevas Moderna”.

O game se passa em uma cidade europeia ainda não identificada, em que os habitantes devem lutar para sobreviver, enfrentando tanto as gangues de humanos que lutam para ganhar mais poder e influência, quanto os infectados que aterrorizam as ruas pela noite.

Assim como no primeiro Dying Light, a principal forma de se locomover pela cidade será pelas habilidades de parkour do protagonista, que pode correr, pular, escalar e atravessar por diferentes áreas e ambientes.

O combate do jogo, a julgar pelo trailer de gameplay, mantém seu aspecto violento e brutal, em que se utilizarão principalmente armas brancas para atacar e se defender, com cada golpe podendo arrancar sangue - ou até partes - de seus inimigos humanos.

Por enquanto, porém, a principal tática mostranda envolvendo os infectados é fugir e se esconder.

A Techland indica que Dying Light 2 trará um mundo aberto significativamente maior para jogadores explorarem, com a cidade do jogo tendo quatro vezes o tamanho de Harran, onde se passa a ação do primeiro game.

Desde seu anúncio, o aspecto que a Techland em Dying Light 2 tem dado maior ênfase no jogo é o sistema de escolhas e consequências da narrativa, que promete trazer histórias completamente diferentes para cada jogador.

"É quase como se estivéssemos criando conteúdo digno de vários jogos", explicou o produtor Kornel Jaskula ao site GamesRadar.

Para isso, a Techland conta com a ajuda de um dos grandes especialistas do assunto na indústria: Chris Avellone, conhecido por seus trabalhos em RPGs com histórias complexas como Fallout 2, Planescape: Torment e Star Wars: Knights of the Old Republic II, é o designer narrativo de Dying Light 2.

A cidade de Dying Light 2 tem uma série de facções diferentes. Durante a história, o jogador poderá interagir com elas, podendo tanto se aliar como virar inimigo de cada uma, dependendo de suas ações.

A demo da E3 2018 mostrou isso em ação com um dos principais grupos do jogo, os chamados Peacekeepers: Caso o jogador liberte o reservatório de água na região para eles, a cidade ganhará uma nova cara, com a água sendo distribuída de forma mais igualitária. Por outro lado, esta facção é extremamente repressora, e entrará em conflito com qualquer um que não seguir seus comandos.

Assim como seu predecessor, Dying Light 2 contará com um modo multiplayer cooperativo, em que jogadores poderão entrar no mundo de seus companheiros para ajudá-los com missões e objetivos diferentes.

Um dos principais chamativos para o coop, de acordo com Kornel Jaskula, é encontrar as diferenças no mundo de cada jogador.

"Graças à variedade de histórias, missões, conteúdo e elementos de jogo, acreditamos que isso fará jogadores a quererem jogar de novo e de novo ou tentar jogar com outras pessoas no cooperativo para ver os mundos deles."

Dying Light 2 será distribuído pela Square Enix no território americano. Sendo assim, o game terá lugar de destaque durante a conferência pré-E3 2019 da publisher, que acontece no dia 10 de junho às 22h (Horário de Brasília).

Originalmente, Dying Light 2 seria lançado ainda em 2019 para PC, PS4 e Xbox One.

O GamesRadar informa, porém, que o estúdio agora não tem uma previsão específica de lançamento para o jogo.

É possível que mais informações sobre a data de lançamento sejam divulgadas durante a já mencionada conferência da Square Enix.