A KRÜ acabou eliminada logo na estreia pelo VCT LOCK//IN Brazil, mas um outro fato chamou a atenção da comunidade sul-americana de VALORANT: a substituição de Klaus por axeddy no time titular - que já havia sido adiantada em primeira mão pelo The Enemy. Perguntado sobre isso em entrevista exclusiva ao The Enemy, xand contextualizou que a comissão técnica e os jogadores preferiram a troca pelo “momento”.

“Essa troca foi momentânea. O time são seis jogadores e quem estiver pior, desfocado ou passando por problemas vai sair. Independentemente do motivo e se tem alguma coisa afetando o jogador, a gente vai dar tempo para a pessoa melhorar e voltar depois. O problema foi isso. Nós, junto com a comissão técnica, achamos melhor o axeddy porque ele vinha jogando muito e achamos que ele estaria num melhor nível individual. E a gente queria fazer uma mudança de IGL para experimentar nesse campeonato [LOCK//IN] também. Não valia muita coisa e era um jogo difícil contra a NAVI. Optamos por testar algumas coisas e aproveitar o momento da axeddy, que mostrava muito interesse em jogar. E o Klaus não vinha em uma semana muito boa. Foi isso”, explicou.

Ainda em relação à substituição, xand foi além e revelou que não gosta de estar em um elenco com seis jogadores. Para ele, o fato de ter um 6º jogador gera uma pressão desnecessária aos titulares. Vale lembrar que a Riot Games exige a inscrição de um jogador reserva para as equipes selecionadas nas franquias - como é o caso da KRÜ.

“Apesar de achar que é proveitoso como estamos fazendo agora, ainda acho bem ruim. Acredito que essa motivação extra que dá para todo mundo que está grindando e não pode perder vaga é algo muito bom, mas também acho que prejudica muitos jogadores. Eu não sou fã de ter seis jogadores. Hoje em dia eu concordo, a gente entende e trabalha bem com isso, mas eu não sou muito fã pelo simples fato dessa pressão extra que a gente não deveria ter. Já temos muita pressão, muita cobrança. Acho que atrapalha um pouco sim”, disse.

A ida de Klaus para o banco de reservas impactou não só a KRÜ, como também xand. O brasileiro passou a ser IGL ao lado de Melser. Ele revela que gosta de fazer a função e, curiosamente, acredita que também joga melhor desta forma.

“Eu gosto muito, sou um cara que falo muito naturalmente. Às vezes quando eu não tenho essa função, acabo querendo falar muito e talvez até atrapalhe. Então não é algo que mude meu jogo para pior, talvez até melhor porque eu já faço essa função quando não tenho que fazer. E agora que eu tenho que fazer, com o pessoal escutando mais e confiando nas jogadas que eu tenho uma visão diferente por estar na frente como Duelista ou flex, preciso de uma call que seja do jeito que eu quero. Facilita bastante meu jogo. Gosto bastante”, concluiu.

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xand (esquerda) e Melser (direita) (Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games)

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A KRÜ agora se prepara para o início do VCT Américas, previsto para começar no dia 26 de março diretamente dos Estados Unidos. As brasileiras LOUD, FURIA e MIBR também disputam a competição.

*Jairo Junior colaborou nesta reportagem.

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