Esquentando pro Tribo to Major, que começa no dia 20 de setembro, o The Enemy conversou com Ricardo "boltz" Prass. Uma das estrelas da BOOM, que vem sendo extremamente dominante no cenário nacional, o jogador comentou sobre o atual momento de sua carreira, as expectativas para a volta ao cenário norte-americano e também relembrou o auge de sua carreira em 2017.
Confira algumas das respostas:
Além da experiência internacional, há algum fator que justifique a dominância da BOOM?
"Tem um pouco da gente ter vindo do NA, que, querendo ou não, é um cenário mais evoluído, mas também tem muita experiência de todo o time. Eu, felps, até os outros meninos já tão há muito tempo lá fora. Ter jogado muitos campeonatos, não sentir muita pressão, estar sempre jogando em alto nível"
Quais as expectativas de traduzir o sucesso da BOOM para a América do Norte?
"A gente sabe que quando a gente chegar lá vai ser um pouco mais difícil, porque eles provavelmente já vão estar em um nível de competição maior que o nosso. Mas a gente vai treinar bastante pra estar entre os melhores. Acredito que nossa line tem potencial pra isso. A gente já fazia bons jogos contra grandes times. Acredito que nossa line-up amadureceu muito com a entrada do felps, então eu acho que a gente vai pra brigar pelo topo"
Quais as principais diferenças entre yeL e FalleN como capitão?
"Eu joguei com o FalleN duas vezes, né? Uma em 2015 e a outra em 2017 e também 18. Faz bastante tempo e o CS muda bastante no quesito de estratégia e como o time se porta. Acredito que, antigamente, o jeito que ele passa já não passa mais hoje. Então, são coisas bem diferentes. O yeL, pra mim, é um excelente capitão, tanto que os resultados dizem isso, a gente tá muito bem e o nosso TR é muito forte também.
É engraçado que são dois capitães e dois AWPs, né? Mas eles tem estilos diferentes, talvez na maneira como jogar, mas como faz tempo, não dá pra ver essa diferença de quais são os detalhes. A gente tem um pouco mais de individualidade nos jogadores, do felps fazer alguma jogada, a gente tem mais essa liberdade"
O que mudou entre o boltz de 2017, finalista de Major, e o boltz de 2020?
"O tempo passa tão rápido, né? Nem parece que faz 3 anos. É engraçado, em 2017 eu tinha muita vontade mesmo, e a gente batalhava duro, mas talvez faltava um pouco de experiência no quesito de lidar fora do jogo. Tanto que foi um dos erros que acho que acabou terminando a equipe da Immortals. Se a gente, talvez, tivesse a cabeça que tem hoje pra lidar com os quesitos fora de jogo, não somente dentro de jogo, talvez não teria acontecido as coisas que aconteceram.
Naquela época eu era mais novo, acredito que eu tinha mais um farpar. Vai chegando jogadores mais novos, tem uns jogadores mais skillados que você e você acaba tentando jogar mais na experiência, na inteligente"
O Tribo to Major faz parte do circuito RMR, que dá pontos para chegar ao próximo Major de CS:GO. O campeonato começa no dia 20 de setembro e tem seis equipes na disputa; a transmissão é feita pela Gaules TV e o The Enemy é reponsável pela cobertura oficial do campeonato.