Reprodução: Nintendo
Zelda: Você pode ter perdido a melhor batalha de Breath of the Wild
Um dos confrontos mais épicos de toda a franquia se encontra no DLC
Com mais de 25 milhões de cópias vendidas em todo o globo, muitas pessoas jogaram The Legend of Zelda: Breath of the Wild, de Nintendo Switch e WiiU. Contudo, nem todas elas conhecem a melhor batalha do aclamado game – e um dos destaques de toda a franquia, diga-se de passagem. Você pode ter perdido esse épico confronto, pois ele se encontra em um dos DLCs do jogo.
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O segundo pacote de expansão de Breath of the Wild, Champions Ballad, chegou em dezembro de 2017, adicionando conteúdo de história focado nos campeões, novas Shrines e mais.
Contudo, o grande destaque do DLC fica com a nova Divine Beast e, especificamente, a batalha encontrada no final da dungeon.
Após desbloquear a última porta da masmorra, Link se depara com mais um monge Sheikah - em quase nada diferente daqueles encontrados nas 136 shrines do game. Com isso, o jogador se prepara para receber uma benção da figura mumificada. Porém, o que ele tem a oferecer não é bem uma benção.
A câmera se move para mostrar a mão direita da múmia, quando um dedo estranhamente parece se mexer. De repente, o corpo mumificado se ergue e fica de pé, revelando o último desafio da expansão: derrotar Maz Koshia.
Além da trilha sonora eletrônica que embala a batalha de forma empolgante, o confronto acontece em uma arena que sobrevoa Hyrule Field. Dessa forma, o deslumbrante reino do game serve como plano de fundo do embate, o que o torna ainda mais épica.
A batalha é no geral muito acelerada, demandando ritmo e aprendizado rápido. Além de possuir uma seleção de golpes em que desaparece para depois surpreender o jogador, o chefão lança disparos elétricos. Como a batalha acontece debaixo de chuva, cada acerto custa caro para Link. Inclusive, aqui o modo de câmera lenta só favorece a batalha, criando momentos épicos quando o jogador esquiva no momento certo.
Na primeira etapa, basta aprender os golpes e saber as oportunidades existentes para atacar o monge. Na segunda, contudo, as coisas ficam mais caóticas.
Maz Koshia cria diversas réplicas de si, o que resulta em uma pequena multidão de múmias diferindo golpes ao mesmo tempo. Resta ao jogador evitar ao máximo dos ataques (torça para eles não ser cercado) e, quando possível, abater um a um até descobrir qual deles é o monge verdadeiro.
A terceira fase do chefão pode ser mais simples, mas com certeza é a mais mortal. O monge triplica seu tamanho, mas não pense que por isso ele se torna um alvo mais fácil. Maz Kozia passa a sobrevoar a arena o tempo inteiro, sendo necessário acertar o olho Sheikah que cobre seu rosto para desferir a maior quantidade de dano.
Não bastasse isso, o monge dispara os mesmos lazers dos Guardians e passa a desferir golpes elétricos com maior frequência. Não à toa, esse é um momento fácil de ser abatido, sendo necessário começar a batalha do zero.
No Master Mode, em que cada ataque causa ainda mais dano, o confronto se torna um desafio para poucos. Além disso, assim como todos os outros inimigos, Maz Koshia tem a capacidade de curar sua vida caso o jogador fique certo tempo sem atacá-lo.
Considerando que Breath of the Wild carece de grandes batalhas de chefe – sendo que todos os confrontos ao final de Divine Beats são, basicamente, a mesma batalha –, pode parecer difícil o confronto com Maz Koshia não se destacar no game.
Ainda sim, a batalha brilha por seu nível de desafio, considerando a velocidade e variedade dos golpes. Pensando que o padrão de Zelda é oferecer chefões com ataques repetitivos e que, na maioria dos casos, podem ser derrotados facilmente, esse com certeza é um embate que se destaca na história da franquia.
- Lançamento
03.03.2017
- Publicadora
Nintendo
- Desenvolvedora
Nintendo
- Gênero
None