O Brasil correr o risco de ficar sem serviço de meteorologia por conta da "morte" da principal máquina responsável pela previsão de tempo no país, o supercomputador Tupã.

Localizado em Cachoeira Paulista, interior de São Paulo, a máquina se aproxima do fim de sua vida útil, após sete anos de funcionamento.

Ao Estado de S.Paulo, Gilvan Sampaio, chefe de operações do Centro de Previsão de Tempo e Meteorologia (Cptec), afirmou que o órgão não tem "como gerar previsões" sem a máquina – que já quabrou uma vez neste mês e só voltou a funcionar após dois dias.

O risco de paralisação do equipamento fica por conta do término do contrato de manutenção, que venceu em outubro e ainda não foi renovado por falta de recursos.

Comprado em 2010, o supercomputador já é considerado defasado atualmente, apesar de ainda ser o centro do processamento de dados meteorológicos no país.

O máquina aguarda atualmente a liberação de uma verba no valor de R$ 10 milhões para uma espécie de "gambiarra", que trocará os processadores do equipamento para dar uma sobrevida de dois anos ao Tupã.

A verba deverá ser liberada até o dia 8 de dezembro ou será perdida.