Sempre que você vir um jogo do Homem-Aranha em que a teia precisa atingir uma superfície sólida para que ele consiga se balançar entre os prédios de Nova York, lembre-se: foi graças a Spider-Man 2 que isso finalmente se tornou a regra. Infelizmente, alguns jogos que vieram depois violaram esse princípio básico, mas nada muda o pioneirismo e a importância de Spider-Man 2, que melhora drasticamente tudo o que foi feito no jogo que o antecedeu.
A história era contada de maneira bem didática, com direito a muita liberdade criativa na adaptação do segundo filme do Sam Raimi, a seleção de vilões, novamente, era brilhante e a sensação de que estávamos controlando um herói ágil era incomparável.
Os movimentos acrobáticos para fugir de tiros, seja em câmera lenta ou na velocidade padrão, os saltos que cobriam enormes distâncias, as lutas maravilhosas contra o Doutor Octopus... Estava tudo lá. Spider-Man 2 talvez tenha sido uma das melhores continuações de todos os tempos.
E é graças a esse jogo que, depois, tivemos...