Após alguns esforços para combater a divulgação de notícias falsas, o Facebook agora enfrentar outro tipo de conteúdo falso que é frequentemente compartilhado em sua plataforma: os vídeos piratas.

Nesta semana, empresa fechou a compra da Source3, startup responsável pelo desenvolvimento de uma tecnologia que ajuda a rastrear propriedades intelectuais compartilhadas pela web sem a autorização dos criadores.

O anúncio da aquisição foi feita pela própria Source3 em seu site oficial (via Recode), mas não foi comentado pelo Facebook. O time da startup deverá ser deslocado para o escritório da rede social em Nova York.

Com a ferramenta em mãos, o Facebook espera diminuir a quantidade de vídeos que são roubados de criadores originais e depois compartilhados por perfis “piratas” dentro de seu serviço.

Apesar de ter tentado enfrentar o problema no passado, o Facebook ainda é pesadamente criticado por criadores de conteúdo pela facilidade com que suas mídias são copiadas por outros perfis, desviando a monetização e visualizações que deveriam ser do autor original.

Há dois anos, a empresa lançou uma ferramenta de gerenciamento de conteúdo protegido por direitos autorais que detectava e deletava automaticamente vídeos compartilhados por usuários que não tinham direitos sobre ele – ainda assim, a tecnologia é considerada mais simples do que a oferecida pelo YouTube. O segundo esforço veio em abril, quando a rede social criou uma forma de permitir que o dono do conteúdo receba por todas as visualizações obtidas por vídeos piratas.

Com a Source3 no bolso, a companhia de Mark Zuckerberg tem agora o potencial de evoluir sua oferta de proteção de conteúdo, um passo essencial na estratégia do Facebook para ampliar sua presença do setor de vídeo e bater de frente com o YouTube.