Há uma semana, quando anunciou que o lançamento do PlayStation 3 de fato ocorreria apenas em novembro, Ken Kutagari, presidente da Sony Computer Entertainment, disse também que os títulos só poderiam ser jogados com o disco rígido acoplado ao console. Todo mundo começou a se perguntar se o HD viria junto com o PS3 ou se tornaria-se mais um dos lucrativos acessórios vendidos separadamente, que garantem o lucro da Sony. A resposta começa a surgir.

Diversos sites citam uma fonte dentro da SCE européia, o gerente de relações públicas Jonathan Fargher, que estaria confirmando que o PS3 virá mesmo com o HD no pacote. Nada de pagar a mais por hardware, ao menos em teoria (obviamente o preço do disco rígido será repassado no valor final do console). Fargher teria confirmado os primeiros detalhes que Kutagari soltou: o disco rígido de 60Gb se acoplará ao console e pode ser destacado, funcionará com sistema operacional Linux e pode ser usado como servidor caseiro, ligado direto na internet e totalmente passível de upgrades.

O que o presidente não dissera, e que agora Fargher insinua, é que versões premium dos HDs, com maior capacidade de armazenamento, esses sim seriam vendidos separadamente. Faz sentido, já que 60Gb em breve será pouco para armazenar jogos em alta definição. Cada disco Blu-Ray, a mídia principal do PS3, pode armazenar até 50Gb em sistema de gravação dupla-camada.

E faz mais sentido se pensarmos que a Sony aposta nos downloads como forma de vender seus jogos daqui para frente. Além de baratear custos, já que elimina-se a fabricação e a prensagem de discos, isso dificultaria a pirataria física. Para o consumidor, se bobear, pode se tornar uma alternativa atraente - como já é no PS2, que montado em cima de um HD próprio economiza a vida útil do canhão leitor de CDs e DVDs, principal fonte de problemas técnicos do videogame.

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