Nesta terça-feira o presidente da Nintendo, Satoru Iwata, deu uma entevista ao jornal japonês Sankei Shinbun sobre o Revolution, novo console de última geração da casa. Ao invés das loas de sempre, desta vez ele deu informações relevantes.

A primeira: o videogame deve sair nos EUA a tempo do Dia de Ação de Graças, na última semana de novembro. Ainda não podemos definir qual o período de lançamento, mas não temos planos de perder a batalha das vendas do fim do ano. Para a América do Norte, precisamos lançá-lo no Dia de Ação de Graças, ou não conseguiremos suporte da indústria dos revendedores, disse.

Iwata foi vago quando perguntado sobre o preço que será cobrado pelo Revolution. Mas sinalizou, mais uma vez, que será mais barato que os concorrentes. A quantidade de dinheiro que as pessoas guardam para gastar com games está menor a cada ano. Mesmo uma máquina soberba não se vende se custar 50 mil yen (434 dólares). Para o nosso console planejamos um preço que dá para pagar, comentou, cutucando a Sony que deve cobrar pelo PS3 até mais do que os 400 dólares que vale o Xbox 360 da Microsoft.

Até hoje, a Nintendo jamais lançou um videogame que custe mais do que 25 mil yen (217 dólares) no Japão. Iwata finalizou dizendo que um modelo de teste, próximo do formato final do Revolution, será mostrado na feira E3, em maio.