Em outubro passado, um juiz do Estado de Minas Gerais pediu a proibição da venda dos jogos Counter Strike e EverQuest alegando que eles "trazem imanentes estímulos à subversão da ordem social, atentando contra o estado democrático e de direito e contra a segurança pública".

No final da semana passada, a medida começou a ser cumprida, inicialmente em Goiás, pelo Procon, que, naturalmente, não encontrou os jogos nas lojas. O principal meio de comercialização dos dois games, afinal, é a Internet (e o RPG fantástico EverQuest, pasme!, sequer é vendido por aqui).

Counter Strike

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Counter Strike

Vale explicar que a Justiça não proibiu o uso dos jogos, apenas que eles sejam vendidos. Assim, jogadores, servidores e lan houses não têm qualquer obrigação de apagar o programa.

O nome do juiz não será mencionado aqui. O Omelete se recusa a dar a vitrine que ele parece querer com a medida, que esperamos que seja derrubada em pouco tempo. Torcemos também para que os recursos dos contribuintes sejam aplicados em atividades um pouco mais produtivas e que realmente "atentem contra o estado democrático e de direito e contra a segurança pública".