Em junho noticiamos que, graças ao mercado emergente da China, World of Warcraft, popularíssimo RPG de multijogadores online da Blizzard, bateu um recorde: a sua população de jogadores cadastrados ultrapassou os dois milhões de pessoas. Pois marcas nasceram para ser quebradas. Dois meses e meio depois este número já dobrou.

Se em março 500 mil assinantes tornavam WoW o maior MMORPG na América do Norte, na Europa, na Coréia e na Oceania, hoje os quatro milhões de usuários mundiais são um índice espantoso - principalmente se considerarmos que outros títulos do gênero, como o malfadado The matrix online, só dão prejuízo.

Segundo a Blizzard e a desenvolvedora Vivendi-Universal Games, um milhão desse público, um quarto do total, vem dos Estados Unidos e do Canadá. O presidente e co-fundador da Blizzard, Mike Morhaime, já diz que WoW é o maior RPG online do mundo. Motivos para comemorar não faltam, principalmente porque a Blizzard cobre uma taxa para cada assinatura ou vende cartões pré-pagos para quem quiser jogá-lo indefinidamente (há instalações disponíveis para um mês de acesso grátis).

É difícil prever quanto ainda o jogo pode crescer até o seu primeiro aniversário, em novembro. E também será curioso acompanhar como a jogabilidade se transforma com a proximidade da superpopulação. Com a confiança anabolizada, a companhia já produziu dois novos campos de batalha para a série, Alterac Valley e Warsong Gulch, no estilo jogador-versus-jogador.

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