Às vésperas da E3 2005, a maior feira anual de jogos eletrônicos do mundo, o IGN dá uma olhada em The Matrix: Path of Neo, o novo jogo da franquia desenvolvido pela mesma empresa de Enter the Matrix.

Jeremy Dunham começa a sua empolgada avaliação dizendo que a Shiny Entertainment soube evoluir em relação ao game de 2003: se conseguir concluir no PS2 o que mostrou em pílulas no evento pré-E3, os críticos morderão a língua diante do Escolhido.

Em produção desde 2003, Path of Neo parece ser o jogo que todos queríamos que Enter the Matrix fosse. Começa no primeiro filme e segue até o final do terceiro, emulando o filme em um videogame da maneira mais fiel possível.

Já começa superior - explica Dunham depois de uma conversa com o fundador e presidente da Shiny, Dave Perry - por colocar ao alcance dos jogadores o personagem principal. Jogar com Neo era o desejo de todo mundo em 2003, e agora ele se realiza, diz em seu texto.

Controla-se o herói na plenitude. Neo golpeia em sete diferentes artes marciais aprendidas durante o jogo e passa por locações conhecidas dos fãs. Como toda a narrativa do game é vista estritamente sob sua perspectiva, a Shiny foi forçada a vasculhar o chão da sala de edição da Warner Bros. atrás de cenas removidas dos três filmes.

Alterações na história são sentidas também por interferência dos irmãos Wachowski. Eles escreveram um final diferente da trilogia - mais satisfatório, dizem - para Path of Neo. Que final é esse é um dos poucos mistérios que ainda sobram, mas dá para imaginar: numa perspectiva de Neo, o desfecho de Revolutions mostraria seu destino depois de negociar a paz com a máquina central.

De resto, a empresa consegue também o que parecia impossível para um PS2 ou Xbox: colocar 1.500 Agentes Smith animados em cena com pouquíssimo prejuízo na animação. Não falta nem a implosão de agentes do primeiro filme, a câmera-lenta e a visão em código-fonte.

Quem for a Los Angeles para a E3 já poderá jogar The Matrix: Path of Neo.

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