O conselho escolar do condado de Gwinnett, na Geórgia, decidiu manter a série Harry Potter nas bibliotecas escolares sob sua jurisdição. A decisão foi tomada em resposta ao pedido de uma mãe (leia) que solicitou a retirada dos livros sob alegação de divulgarem a bruxaria.

A responsável pelo pedido, Laura Mallory, disse que ainda não decidiu se vai entrar com um recurso junto às autoridades estaduais. Ela declarou aos jornais que sabia qual seria a decisão do conselho, mas, que é bom saber que vive num país onde é possível lutar por suas crenças. Mallory tinha um caso fraco, já que informou não ter lido os livros de forma completa, mas, apenas algumas cenas onde viu cenas de atividade demoníaca.

O conselho escolar é formado por pais, professores e membros da comunidade. Um dos participantes declarou que os estudantes locais sabem a diferença entre fato e ficção e que os leitores devem ter a oportunidade de ler os livros e exercitar essa capacidade. O presidente do conselho recomendou a permanência dos livros nas bibliotecas, bem como Mary Kay Murphy, professora de inglês aposentada e membro do conselho, que declarou que os livros ajudam os estudantes a desenvolver o pensamento crítico.

Esta não é a primeira vez que a série enfrenta problemas nos Estados Unidos, onde Harry Potter aparece com freqüência na lista dos livros em perigo da Associação Americana de Bibliotecas.

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