O judiciário de Calcutá arquivou um processo contra o escritor Sunil Gangopadhyay. Poeta e autor de mais de 250 livros, além de contos e diários de viagens, Gangopadhyay comentou em uma entrevista que havia beijado uma imagem de Saraswati, a Deusa do Conhecimento, para satisfazer seu desejo. O comentário, que o autor disse ter sido feito em tom de brincadeira, foi considerado obsceno pelo policial aposentado que alegou que o escritor havia ofendido sua sensibilidade religiosa.

Essa não é a primeira vez que Gangopadhyay se envolve em controvérsia. Há dois anos um artigo em que ele escreveu sobre a vida sexual do líder espiritual Ramakrishna Paramhansa foi recebido com protestos diante da redação do jornal responsável pela publicação. Ano passado foi a vez do governo de Bangladesh proibir um número de uma revista indiana que trazia uma história em que Gangopadhyay escreveu sobre a vida sexual de Maomé.