Pokémon GO completou um ano recentemente e, apesar de ter novidades constantemente, funções muito esperadas pelos fãs como batalhas entre treinadores e trocas de monstrinhos ainda não estão no game. Agora, Tsunekazu Ishihara, presidente da Pokémon Company, falou pela primeira vez que estas funções estão a caminho.

"Nós só fizemos 10% do que queremos com Pokémon GO, e o caminho adiante terá de incluir experiências fundamentais de Pokémon como as trocas e as lutas de um contra um, entre outras possibilidades", falou Ishihara à Bloomberg.

Na entrevista, Ishihara também falou sobre os desafios de criar um jogo de realidade aumentada, e como a empresa lida com o fenômeno social do game. "Quando muitas pessoas se juntam, isso causa uma confusão em massa. Isso não é limitado a Pokémon GO, e o problema de olhar para celulares enquanto se anda é algo com o qual temos de lidar", afirmou.

"Dependendo da localização, há muitos Pokémon com diferentes características. O que fazemos com isso em relação ao mundo real? Uma visão, por exemplo, é tem pokémon de gelo em um local frio, mas isso significaria que quem mora em uma ilha tropical não poderia capturá-los. Estamos sempre pensando em como achar o equilíbrio correto entre game design, onde nossos pokémon devem existir, e como os jogadores se sentem com suas coleções", explicou.

Vale lembrar que a Pokémon Company é a empresa que gerencia a marca Pokémon no mundo todo, e é de propriedade conjunta da Nintendo e das desenvolvedoras Game FreakCreatures. É ela a principal interface japonesa de Pokémon com a Niantic, a desenvolvedora americana que produz Pokémon GO.

Enquanto as batalhas e trocas não chegam, os jogadores de Pokémon GO podem capturar o trio de cães lendários da segunda geração. O primeiro deles a chegar no Brasil é Raikou, que permanecerá no continente americano durante o mês de setembro. Já a mais recente atualização do jogo revelou que a Niantic planeja incluir a terceira geração de monstros no game.