O estadunidense Tyler Barriss, de 26 anos, foi condenado a 20 anos de prisão por passar trotes - um deles sendo responsável por matar um inocente. A prática de Barriss é conhecida como swatting, e consiste em chamar a polícia para o endereço de um adversário nos games, atrapalhando sua jogatina.
Tudo começou em 2017 com uma discussão entre dois jogadores de Call of Duty: World War II: Casey Viner, de 18 anos, e Shane Gaskill, de 20; Viner pediu que Barriss intervisse, chamando a polícia para o endereço que Gaskill havia fornecido.
Para atrair as autoridades, Barris, que estava em Los Angeles, disse que estava no Kansas e havia matado seu pai, mantendo o resto da família como refém. O endereço fornecido por Gaskill, entretanto, era falso, e a polícia bateu na porta de Andrew Finch, que não tinha envolvimento com a discussão e acabou sendo fatalmente baleado.
O caso não foi o único na ficha de Barris: ele possuía 51 acusações acumuladas, todas relacionadas a swatting. Depois do julgamento, ele concordou em servir de 20 a 25 anos de prisão; Viner e Gaskill ainda aguardam julgamento.
"Esperamos que isso mande uma mensagem forte sobre swatting, que é uma prática juvenil e insensível", disse o advogado do Estado Stephen McAllister em coletiva. "Queremos colocar um fim nisso com a comunidade gamer e em qualquer outro contexto. Swatting, como já disse antes, não é uma pegadinha".