O deputado americano Robert Nardolillo anunciou a proposição de uma lei para cobrar um imposto sobre jogos violentos.

A taxa, válida para o estado americano de Rhode Island, cobraria 10% sobre o valor de todos os jogos com classificação indicativa de 17 anos ou superior - exatamente a categoria na qual se encaixam a maioria dos títulos de alto orçamento do mercado.

"Há provas de que crianças com pouca idade expostas a jogos violentos tendem a agir mais agressivamente (do que aquelas que não são expostas a este meio)", afirmou o político, alegando que o dinheiro arrecadado com a taxa extra será revertido para programas de acompanhamento de alunos agressivos e/ou com problemas mentais em escolas, entre outros tipos de resoluções de conflitos.

A proposição da lei estadual vem no mesmo dia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, relacionou os jogos violentos aos tiroteios em massa que têm assolado o país nos últimos anos.

O assunto voltou à tona por conta do massacre cometido na escola Stoneman Douglas, na Flórida, no qual um atirador matou 17 pessoas.

Atualmente nos EUA, os sistemas de classificação indicativa para filmes e games são organizados pelas próprias indústrias de cinema e de jogos eletrônicos: a MPAA, no caso da primeira; e a ESRB, no caso da segunda.