Como forma de enfrentar comportamentos tóxicos de jogadores de Overwatch, a Blizzard montou uma equipe especial dedicada a encontrar maneiras de coibir problemas como racismo, machismo e entrega de disputas nas partidas do jogo.

A iniciativa foi confirmada por Jeff Kaplan, diretor do jogo, em entrevista ao Kotaku durante a BlizzCon 2017 e vem como reação à série de críticas direcionadas à empresa por conta da sua falta de ações para prevenir estas situações.

"Nós não estamos sentados aqui com nossas cabeças na areia", disse Kaplan. "Você tem preocupações, e suas preocupações agora são uma das nossas prioridades. Se isso significa que a coisa em que nos vamos focar tanto quanto Moira e Blizzard World é toxicidade, então vamos fazer isso”.

Formato por designers e representantes das equipes de suporte e analytics, o time desenha uma série de planos de curto, médio e longo prazo para melhorar o ambiente do jogo, segundo Kaplan.

Uma das medidas práticas será uma moderação mais rigorosa para jogadores tóxicos, o que deverá incluir mais suspensões e menos silenciamento de chat como punições.

Se alguém tem um comportamento ruim, apenas silenciá-los às vezes pode convencê-los a fazer coisas como entregar a partida ou prejudicar o jogo de outras maneiras. Se você continuar tendo mau comportamento, nós faremos com que você deixe o jogo [permanentemente]”, comentou Kaplan.

Outro sistema deverá alertar jogadores sobre quando algum outro usuário denunciado por eles foi punido por suas ações – com o objetivo de mostrar ao jogadores que suas ações realmente têm um impacto no jogo.

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