Aparentemente, a participação feminina na Nintendo do Japão permanece estagnada. De acordo com o relatório anual de 2023, divulgado na última terça-feira (4), a liderança feminina na sede da publisher em Quioto está na escala de 4,2% – o mesmo número desde 2021. 

A porcentagem corresponde ao total de cargos de gestão na sede japonesa. Entre as mulheres em posição de liderança está Aya Kyogoku que, nos últimos anos, se tornou gestora Entertainment Planning & Development (EPD), responsável por Animal Crossing, Splatoon e Wii/Switch Sports. 

Imagem de Aya Kyogoku e Hisashi Nogami
Nintendo

No que tange à diferença salarial, o relatório informa que a remuneração média das funcionárias corresponde a 72% dos salários masculinos. A equidade salarial, sendo assim, não é uma realidade na sede (via Eurogamer). 

O que diz a Nintendo

Imagem da sede da Nintendo em Quioto, no Japão
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Como observação, a Nintendo ressalta em nota de rodapé que esses dados são causados pelo alto índice de permanência dos funcionários – que, em média, corresponde a 14,3 anos. 

"A diferença salarial entre funcionários regulares masculinos e femininos se deve principalmente a diferenças no tempo de serviço e na idade média. Não há diferença de tratamento entre homens e mulheres em termos de salário ou sistemas de avaliação", afirma o relatório. 

Imagem de Yoko Shinomura
Nintendo

A idade média dos funcionários da Nintendo Co. está na casa dos 40 anos. Ao todo, a empresa conta com 2779 pessoas. 

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O movimento de transparência da Nintendo se deve à recente meta estabelecida pelo governo japonês, a qual impõe que as empresas do país tenham no mínimo 30% de liderança feminina até o ano de 2030. 


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