A bruxa mais famosa dos games está de volta em Bayonetta 3, lançado para Nintendo Switch na última sexta-feira (28). Visto que o título chega mais de oito anos após seu predecessor, relembre abaixo a história completa do primeiro e segundo jogo – a fim de chegar com tudo na mais nova aventura da Platinum Games.
Bayonetta
No primeiro Bayonetta, lançado primeiramente para PS3, conhecemos o conflito entre as Bruxas Umbra e os Sábios Lumen. A abertura do game explica que ambos os clãs são responsáveis por supervisionar a história, sendo portadores de habilidades sobrenaturais.
De um lado, os Sábios Lumen conseguem seu poder de Paradiso (céu) e, de outro, as Bruxas Umbra adquirem suas habilidades dos demônios do Inferno. Por vários anos, os clãs coexistiram pacificamente, mantendo respeito mútuo enquanto, juntos, protegeram a passagem do tempo.
Foi então que, por motivos desconhecidos, os Sábios e Bruxas entraram em desacordo, causando uma guerra em solo europeu. As bruxas venceram o embate – contudo, o conflito fez com que a humanidade temesse as portadoras de demônios, o que causou as caças às bruxas.
No fim, ambos os clãs foram totalmente erradicados – com exceção de Bayonetta, uma Bruxa Umbra que desperta do fundo de um lago sem qualquer lembrança de seu passado. Por 20 anos, ela se dedica a caçar as criaturas angelicais de Paradiso ao lado do senhor demoníaco Rodin e um informante italiano chamado Enzo.
No início do game, Enzo informa Bayonetta que ouviu boatos de uma joia – similar àquela que a bruxa carrega em sua roupa – sendo comercializada no mercado negro. O diamante, chamado “O Olho Direito”, é a segunda peça do conjunto conhecido como “Os Olhos do Mundo” e, para reivindicá-lo para si, Bayonetta parte em direção do fictício país europeu de Vigrid.
O país, que em tempos passados correspondia a sede de ambos os clãs mágicos, apresenta os jogadores a outra Bruxa Umbra: Jeanne. Em uma série de flashbacks, Bayonetta recorda que conheceu a mulher de cabelo platinado no passado, apesar de não ter vislumbre da natureza de seu relacionamento.
Também em Vigrid, Bayonetta conhece Cereza, uma pequena garotinha que confunde a bruxa com sua mãe e passa a acompanhá-la na jornada. Pouco antes, a protagonista é apresentada a Luka, filho de um jornalista morto por Bayonetta acidentalmente ao despertar no lago.
Ao conhecer Bayonetta melhor e acumular provas, Luka passa a suspeitar que a bruxa não foi a responsável pela morte de seu pai, mas sim outra fonte misteriosa de poder. Sendo assim, ele une forças à protagonista na jornada para encontrar O Olho Direito do Mundo.
No fim do game, o trio alcança Isla del Sol, sede de um conglomerado chamado Ithavoll Group, que detém domínio sobre Vigrid. Bayonetta e Jeanne travam uma batalha épica no topo de arranha céus até que a bruxa de cabelo prateado revela que Bayonetta é filha de um relacionamento proibido entre uma Bruxa Umbra e um Sábio Lumen – o estopim do confronto entre os dois clãs.
Após derrotar Jeanne, a protagonista conhece Balder, CEO do Ithavoll Group. Neste ponto, uma série de reviravoltas são reveladas: Balder corresponde ao pai de Bayonetta e o último Sábio Lumen existente. Ele foi responsável por matar o pai de Luka, controlar a mente de Jeanne até então e raptar Cereza, que na verdade é Bayonetta ainda criança.
Seu intuito é usar os Olhos do Mundo para ressuscitar Jubileus, o criador e líder de Paradiso. Balder possui o Olho Direito e Bayonetta detém o Olho Esquerdo – e, como é necessário que a bruxa recupere sua memória para despertar o poder da joia, ele trouxe Cereza do passado para ajudar nessa tarefa.
A sequência final é formada por uma batalha entre Bayonetta e Balder, em que a bruxa sai vitoriosa. Ela então retorna ao passado para deixar Cereza e, ao fazer isso, o Olho Esquerdo desperta seu verdadeiro poder, tornando possível o retorno de Jubileus. A bruxa enfrenta a entidade angelical no espaço em uma batalha épica e previne o fim do mundo.
Bayonetta 2
Assim como o primeiro jogo, Bayonetta 2 é aberto com uma sequência que contextualiza a história. Desta vez, aprendemos sobre a lenda de Aesir, o deus do Caos – um dos três reinos da trindade de realidades. Paradiso é o reino da Luz, Inferno é o reino das Trevas e o mundo humano, o reino do Caos – sendo assim, aquele que mais precisava de um líder.
Desde os primórdios da humanidade, Aesir assiste o mundo do topo de sua montanha sagrada, Fimbulventr. Os olhos da entidade, chamado de Olhos do Mundo, são aqueles responsáveis pela criação da realidade humana. Com pena dos humanos por sua ingenuidade e falta de livre-arbítrio, ele opta por separar os Olhos do Mundo e confiar-lhes esse poder.
No presente, passados apenas alguns meses após os acontecimentos do primeiro jogo, Bayonetta e Jeanne enfrentam um ataque inesperado de anjos em Nova York. Durante a batalha, Bayonetta perde o controle de um de seus demônios, o que resulta na morte de Jeanne.
Para salvar a companheira, a bruxa vai para Fimbulventr, conhecido por ser conectar o reino humano ao Paradiso e ao Inferno – onde Jeanne se encontra. Na cidade localizada na base de Fimbulventr, Bayonetta conhece um misterioso garoto chamado Loki, que também precisa subir a montanha, apesar de não se recordar porquê.
Eles unem forças e, por isso, Bayonetta batalha um Sábio Lumen encapuzado que está perseguindo o garoto. Na cidade, a dupla também encontra Luka, que está conduzindo uma pesquisa sobre Aesir e os Olhos do Mundo. Suas descobertas apontam que a morte de Balder e a destruição do Olho Direito no jogo anterior está relacionado ao fato que Bayonetta teve o domínio sob seus demônios enfraquecido.
Mais para frente do game, Bayonetta e Loki chegam aos Portões do Inferno e conseguem resgatar a alma de Jeanne. É então que o misterioso Sábio Lumen reaparece e, após batalhar de novo com a bruxa, ele tira sua máscara e revela ser uma versão mais jovem de Balder.
A revelação faz com que, de repente, os poderes de Loki saíssem do controle, causando uma explosão que transporta Bayonetta e seu pai 500 anos no passado. Nesse trecho, voltamos a Vigrid e conhecemos a mãe da bruxa, Rosa, com quem lutamos lado a lado durante uma invasão das tropas de Paradiso.
Bayonetta então conhece Loptr, o Profeta - um garoto idêntico a Loki que revela ser o responsável por trazer Balder do passado a fim de conseguir pôr as mãos no Olho Direito e Esquerdo. Loptr também é responsável pela morte de Rosa e, por isso, o jovem Baldr estava perseguindo Loki por achar que o garoto assassinou sua esposa.
A bruxa e seu pai conseguem voltar ao passado e unem forças a Jeanne, Loki e Luka para deter Loptr no topo de Fimbulventr. Ao chegar ao pico da montanha, Loki é capturado por Loptr e, então, é revelado que ambos os garotos costumam ser um único ser – Aesir, o deus do Caos.
Assim tem início a batalha épica contra Aesir. Em determinado momento, Loki consegue escapar e usar seu poder para destruir os Olhos do Mundo, permitindo que Bayonetta tivesse uma chance de eliminar o deus.
Por mais que tenha sido derrotado, a alma de Aesir persiste e, para detê-la, Balder deixa seu corpo absorver a entidade – resultando no vilão maligno que derrotamos no primeiro game.
Com o fim do mundo novamente impedido, Loki e Bayonetta se despedem, visto que o garoto decide fazer uma pausa no mundo humano. Loki diz, porém, que é possível que eles se reencontrem no futuro.
A história termina com uma cena pós-créditos, em que é revelado que o Balder corrompido sobreviveu ao fim do primeiro jogo. Ao lado do corpo destruído de Jubileus, a alma de Aesir começa a tentar sair do corpo do Sábio Lumen que, para impedir que a entidade sobreviva, decide levá-la junto com ele para o túmulo.
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Assim, com ambas as ameaças dos jogos anteriores destruídas, a bruxa encara um novo e misterioso desafio em Bayonetta 3, já disponível para Nintendo Switch.
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- Publicadora
Sega
- Desenvolvedora
Hideki Kamiya
- Gênero
None