Aclamado pela crítica, Bayonetta 3 quase foi completamente diferente em termos de level design. É o que sugere o jornalista Imran Khan que, na última sexta-feira (4), revelou ter informações sobre a inclusão de um “mundo semi-aberto” ter sido considerada durante o desenvolvimento.
Com uma publicação em seu Patreon, o ex-editor chefe do Game Informer revelou ter ouvido de fontes que, em determinado ponto, a Platinum planejava um design “mais Astral Chain do que um Nier Automata” para Bayonetta 3.
“A ideia era que um grande mundo-hub enviaria Bayonetta (ou qualquer outra pessoa) para mundos diferentes, que seriam bastante abertos. Super Mario 64 talvez seja um bom ponto de referência para isso”, afirma o jornalista.
"Houve muito trabalho e experimentação em relação à essa ideia, mas ela continuava desmoronando quando se tratava de ritmo e, eventualmente, a Nintendo quis que eles [Platinum] diminuíssem [o escopo]. Também ouvi dizer que [essa ideia] não teve um desempenho particularmente bom no hardware do Switch".
O detalhe é particularmente interessante quando consideramos a ilha de Thule, hub que conecta as diferentes realidades em Bayonetta 3. O local possui certos resquícios de um level design de mundo aberto, sendo porcionado em áreas extensas e repleto de colecionáveis, puzzles e atividades que requerem mais exploração horizontal do que antes visto na série.
"Os baús foram redesenhados um pouco para serem procurados em áreas maiores e oferecem muito mais variedade ao cenário”, aponta Khan. “Até as várias transformações de armas iriam influenciar um pouco a travessia".
Ainda de acordo com Khan, a tentativa de criar um mundo semi-aberto com bom desempenho para o game foi um dos fatores que resultou em seu atraso expressivo. Outros empecilhos na produção teriam sido a pandemia e o fato do jogo ter sido anunciado cedo demais.
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- Lançamento
28.10.2022
- Publicadora
Nintendo
- Desenvolvedora
Platinum Games
- Censura
14 anos
- Gênero
Hack 'n' slash
- Testado em
Nintendo Switch
- Plataformas
Nintendo Switch