A Segunda Guerra Mundial tem uma nostalgia especial para os fãs de games de tiro. O conflito se envolve com uma história de peso dentro e fora dos videogames, e foi justamente aí que Call of Duty: WWII veio ao resgate. Durante a BGS 2017, experimentei o que é entrar em um campo de batalha com comandantes gritando em meu ouvido e soldados correndo no barro para avançar no território adversário.

"Depois de Advanced Warfare, precisávamos mudar o paradigma", comentou o produtor sênior de COD WW II, Mike Mejia, para o The Enemy. "Quando criamos este jogo, os fãs queriam mudanças no gameplay. Atendemos, e em seguida decidimos voltar às raízes", completa.

"Você verá um jogo com ação e explosões, mas também com momentos de introspecção. Nosso consultor militar falou que os maiores embates da Segunda Guerra eram silenciosos porque a maioria dos soldados não sabia de onde viria o tiro. Tentamos trazer isso."

A impressão é justamente essa. Desde o início da partida, você fica esperto a cada som que ecoa pelas trincheiras. O "puxão" de um pino de granada já é suficiente para denunciar de onde vêm os tiros e quem sabe devolver a explosão antes que ela aconteça. Um passo é suficiente para denunciar que algum inimigo pode estar avançando para tomar a sua bandeira.

A adrenalina de correr pelo campo de batalha contagia, mas tudo é feito com a essência de Call of Duty. Os controles permanecem os mesmos — rápidos e letais — e as famosas "kill streaks" ainda causam impacto em meio ao tiroteio. Um deslize é suficiente para o inimigo plantar uma bala em seu capacete, ainda mais quando algumas das suas armas podem demorar muito para carregar...

Call of Duty: WWII é um retorno nostálgico aos rifles e trincheiras. Ele dá um gostinho de Call of Duty 3, mas com muito mais agilidade. Depois de anos sem conflitos entre aliados e nazistas dentro dos videogames, este é o jogo que reviverá a Segunda Grande Guerra em um ritmo de tirar o fôlego.