O racismo é um dos principais temas de Mafia 3 e, por isso, há diversos personagens de comportamento racista. Por isso, a desenvolvedora Hangar 13 incluiu uma declaração contra a discriminação logo antes do início da campanha.

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"Mafia 3 se passa em uma versão fictícia do sul dos Estados Unidos em 1968. Buscamos criar uma experiência autêntica e imersiva que captura esse tempo e local turbulentos, incluindo retratações de racismo. Acreditamos que crenças racistas, línguas e comportamentos de alguns personagens no jogo são detestáveis, mas acreditamos que é vital incluí-los para contar a história de Lincoln Clay.

Mais importante, sentimos que não incluir esta parte tão real e vergonhosa do nosso passado seria ofensiva aos milhões que enfrentaram - e ainda enfrentam - a intolerância, a discriminação, o preconceito e o racismo em todas as suas formas", diz a declaração.

Em entrevista ao GameSpoto diretor criativo do jogo e autor do texto, Haden Blackman, disse que o incluiu no game como uma forma de reconhecer este problemas. "Queriamos dizer: 'olha, estamos falando de um assunto que deixa as pessoas desconfortáveis e sentimos que isso precisava ser feito para capturar a ideia de um tempo e lugar", explicou. 

O título deve abordar as lutas dos negros pelos direitos civis nos anos 1960 ao acompanhar o ex-soldado Lincoln Clay em New Bordeaux, conhecida como "Cidade do Bourbon", que está passando por uma guerra de território entre o departamento de polícia da cidade e a mafia local.

Mafia 3 será lançado na próxima sexta (7) para PCPlayStation 4 e Xbox One.