Call of Duty: Black Ops 2 - Apocalypse DLC | Crítica
Mapa zumbi justifica a compra do novo pacote
Com o lançamento de Call of Duty: Ghosts, a Activision lança o quarto e último pacote de mapas para Call of Duty: Black Ops 2. Como de costume nos últimos anos, saem quatro DLC's para cada jogo, com quatro mapas multiplayer novos, além do modo zumbi. E em Apocalypse são os mortos-vivos que fazem a compra valer a pena.
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Takeoff e Dig
O cenário é um remake do mapa Stadium de Call of Duty: Black Ops. O visual é mais futurista e construído de uma maneira perfeita para qualquer forma de combate ou tática. O design ficou mais colorido, os lugares foram remodelados e iluminados - ao invés de um estádio, um tanker gigantesco ilustra o mapa. Quando a partida acaba existe um ônibus espacial que decola mas, infelizmente, o jogador não pode interagir com ele. Apesar de ser inspirado em outro mapa, Takeoff é o melhor cenário desta nova DLC.
Mais um remake. Dig é inspirado em Courtyard, de Call of Duty: World at War. Assim como o original, Dig é um dos mais tediosos lugares da franquia. Além do visual pobre e sem atrativo, o design da Treyarch não ajuda. O cenário é um grande quadrado com um círculo no meio, com pouquíssimas possibilidades de combate. As laterais contêm algumas passarelas em que tiros podem ser trocados a média distância. Snipers precisam evitar Dig a qualquer custo - este talvez seja um dos pontos positivos: campers não conseguem se dar bem no mapa.
Pod e Frost
Finalmente um mapa inédito. Um cenário pós-apocalíptico onde a humanidade vivia em unidades habitacionais suspensas no ar, utilizadas como casa pela população - os Pods. Existem vários espalhados pelo local, tanto no chão quanto no ar, mas não há nenhum tipo de interação, novamente. Pod dá boas opções para combate de longa distância, assim como esconderijo para campers; e só. Apesar do trailer ter mostrado uma dinâmica interessante entre o jogador e o mapa, não é o que se vê na prática. No fim, fica a sensação de estar jogando em um lugar inacabado, sem qualquer inovação.
A neve é tema de Frost. O cenário é dividido por um rio congelado e para atravessar é preciso cruzá-lo ou andar em uma pequena ponte. A diversão é garantida para combates intensos de curto e médio alcance, porém quando em uma área de aberta a coisa muda. Os corredores tem design ruim e fazem o jogador caminhar muito até achar o oponente. Frost é um mapa apenas mediano, com bons momentos para quem é camper.
Origins - O melhor do DLC
Este é o grande motivo para adquirir Apocalypse: o mapa zumbi. O clima aqui é tenso, angustiante e sombrio durante todas as partidas. Além de escuro, o cenário possui uma grande variedade de locais para se esconder ou duelar, como bunkers, igrejas, laboratórios e trincheiras. Outra boa novidade é o gerador de energia. A cada gerador ligado, um zumbi especial vem atrás de você para deixar a tarefa mais árdua.
Outra adição é a possibilidade de controlar um tanque de guerra - melhor ainda é que os zumbis tem o seu próprio blindado. Mas o melhor de tudo é mesmo o robô gigante de Origins. Uma tremenda máquina que pisoteia tudo e transmite a sensação de desepero e aflição para quem está jogando no mapa. Este é o melhor conteúdo do pacote, desde a construção de seu cenário, aos detalhes visuais e, principalmente, às adições dinâmicas proporcionadas pela Treyarch.
O fim de Black Ops 2
Apocalypse é o último suspiro de Black Ops 2. Dos quatro mapas, apenas Takeoff tem seu valor. Os outros são dispensáveis, materiais feitos para encher um DLC de final de geração. Por outro lado, para os jogadores que gostam de enfrentar zumbis, Origins é motivo suficiente para adquirir o DLC.