1-2 Switch | Crítica
Coletânea de minigames do Switch é divertida, mas tem prazo de validade
O início de geração de um console da Nintendo sempre traz consigo um jogo para explorar ao máximo as possibilidades multiplayer do lançamento. Com o Switch a história não muda. 1-2 Switch é a receita da empresa japonesa para apresentar quão divertido e casual pode ser o produto.
O game tem 28 mini-jogos que se misturam entre atividades competitivas, cooperativas e até de introspecção. O funcionamento não é muito diferente do Wii Sports, só que ao invés de focar em modalidades esportivas, o foco aqui são "jogos de festa". Dos mais comuns, como uma disputa de dança, até os mais absurdos, como ordenhar uma vaca.
Cada um deles mostram alguma função específica dos Joy-Cons. A rapidez da captura dos movimentos, a sensibilidade dos botões e o uso do sensor infra-vermelho que fica nas extremidades. Não existe mais nenhuma barra para fazer a ligação entre controle e console, tudo está concentrado no Joy-Con.
O pequeno controle do console é um achado da Nintendo, que consegue unificar o que existia de melhor no Wii Mote e no GamePad. Ainda que pareça pequeno demais para se usado separadamente, o produto é uma solução de design louvável. E até o momento em que jogamos, poucos foram os momentos que demonstraram erros nos movimentos ou na resposta dos botões.
Para festas com os amigos, jogos como Telefone, Dança, Duelo, Feitiços, Boxe e Leite estarão entre os mais usados. A bizarrice da criatividade japonesa está em praticamente todos os cantos de 1-2 Switch - da concepção de títulos como Leite, onde você ordenha uma vaca, até os vídeos de introdução, que misturam um humor absurdo com a fofura de games tradicionais da Nintendo.
A diversão de 1-2 Switch possui prazo de validade. Por outro lado, o jogo atende ao propósito para o qual foi criado, que é mostrar as funcionalidade do console - e exclusivamente do console, já que pouco se usa a função portátil aqui. É um título obrigatório não só pela escassez de títulos do Switch, mas também porquê comprova quão inclusivo, casual e familiar pode ser a nova aposta da Nintendo.