
Foto: Foca e Pedro Pavanato/Riot Games
VALORANT: "Não somos underdogs", diz Kon4n
Após eliminar a Keyd e chegar na final lower do LCQ 2022, o jogador da TBK falou na confiança inabalável que tem no seu time
A TBK eliminou a Vivo Keyd e chegou na decisão lower do VALORANT Last Chance Qualifier (LCQ) 2022, valendo vaga no Champions. Após a vitória, Kon4n participou da coletiva de imprensa e comentou sobre a forma como os outros times veem a própria TBK. Segundo ele, independentemente do que acham, ele não desacreditou nem por um segundo sequer.
Leia mais:
- VALORANT: TBK vence Keyd e avança no LCQ
- Imortal no VALORANT aos 11 anos, streamer volta às lives na Twitch
- AMD opina sobre presente e futuro das cenas femininas de CS e VALORANT
Durante o papo com os jornalistas, a confiança inabalável de Kon4n foi o que ficou em vista. Para ele, o papo de "underdog" nem ao menos existe na competição.
"Nós chegamos aqui considerados como underdogs, até porque pegamos a KRU de cara e sabíamos da força deles. Mas nós também sabíamos do que éramos capazes e não podemos abaixar a cabeça. Eu acho isso até errado, porque todos que estão aqui são do mesmo nível e tem o mesmo propósito, não tem time mais forte que o outro. Então para nós nunca pesou ser underdog, até porque nós nem achamos que somos", explicou.
Para ele, toda essa história de não sererem considerados os melhores até ajuda: "Quando alguém fala que você é underdog, essa pessoa está te desmerecendo um pouco. Mas eu não ligo para isso. Até porque, isso joga mais pressão em quem está contra e isso pode prejudicar os outros times, talvez. Mas por mim, eu estava muito tranquilo como sempre."
Deixando de lado o que dizem por aí, Kon4n acredita que a equipe conseguir se blindar e manter as expectativas entre eles, foi um dos grandes trunfos para essa arrancada da TBK.
"Nós nunca desanimamos, somos muito amigos e sabíamos do nosso potencial desde o começo do time", afirmou o pro player. "No passado vivemos alguns desastres, derrotas apertadas de 13 a 11… Mas ali vimos que poderíamos mais e só nos fechamos. Não falamos mal de ninguém, só treinamos para passar para o LCQ, pois sabíamos que chegaríamos muito fortes. Foi muita dedicação, 12, 13, 14 horas por dia sempre acreditando no nosso potencial de brilhar", completou.
Sobre o confronto que decide a última vaga da América do Sul no Champions, o jogador da TBK não titubeou sobre quem quer enfrentar: "A gente quer a KRU", cravou. "Nossa derrota contra eles foi meio amarga, então queremos enfrentá-los e acabar com o domínio deles", seguiu.
Para a TBK ter sua revanche contra a KRU, no entanto, a FURIA precisa vencê-los neste sábado (13). Caso os panteras não conquistem a vitória, ficará decidido que o Brasil terá apenas dois times no mundial e não três como poderia ter acontecido.