A LOUD estreou com derrota no Masters Tokyo 2023 na madrugada desta sexta-feira (16). Os brasileiros foram superados pela Evil Geniuses (EG) por 2 a 0, e não podem mais perder na competição internacional de VALORANT. Em entrevista coletiva após a partida, tanto Less quanto Saadhak comentaram que a equipe chegar “fria” na estreia foi um problema.

“Com certeza foi um fator o fato deles entrarem bem aquecidos, com o clima de torneio. Não foram a primeira vez que eles subiram no palco. Com certeza foi um fator, mas não foi um fator mais importante. A gente tem muita a coisa a trabalhar”, analisou Saadhak.

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Saadhak durante o Masters Tokyo 2023 (Foto: Colin Young-Wolff/Riot Games)

A EG, claro, passou pela fase de grupos com alguma tranquilidade, vencendo FUT e DRX ambas por 2 a 0. O time comandado pela técnica Potter, inclusive, foi o primeiro a se garantir nos playoffs do Masters.

Less complementou a fala do Saadhak e falou sobre a primeira experiência da equipe em uma lower bracket de playoffs.

“É um fator muito importante a gente ter começado frio no campeonato, e eles começaram muito bem, e a gente tem muita coisa pra evoluir ainda, no campeonato. Vai ser realmente nossa primeira experiência na lower, nunca tinha pensado nisso. Sinceramente, espero que a gente pegue bastante experiência e tenha um bom proveito dessa lower”, disse o jogador, que também negou que preferiria começar o torneio na fase de grupos.

“Com certeza nenhum time quer iniciar nessa fase. Querendo ou não, mesmo que você jogue mais cedo no campeonato, você corre mais riscos de ser eliminado mais cedo no campeonato, que é o que aconteceu com a NAVI e a FUT. É uma situação muito difícil porque você não tem muito tempo de treino”, cravou.

Por fim, Saadhak ainda evitou dizer que a grande quantidade de mapas e jogos disputados pela LOUD — consequentemente dando muito material de estudo para os adversários — seja um dos grandes problemas da equipe.

“Material todo mundo tem. O diferencial foi que eles tiveram uma preparação muito boa, e querendo ou não é difícil a gente sempre trazer coisas novas, inovar. A gente é uma referência tática em composições, e óbvio que a maioria dos times vão olhar para nós, é natural. É difícil ter diversos estilos de jogo, entender o que o inimigo quer fazer e se adaptar, e eles fizeram isso muito bem”, exaltou Saadhak.

A série como um todo foi um desastre para a LOUD, que não conseguiu se encontrar e viu a EG jogar em altíssimo nível para abrir um 13-7 na Fracture. Na Ascent, mapa dos brasileiros, os rivais confirmaram a zebra: 13-5 e um sonoro 2 a 0 em cima dos atuais campeões do VCT Americas 2023.

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A LOUD, agora, volta ao servidor na madrugada deste sábado (17) pra este domingo (18), contra a EDG. Uma nova derrota significa a eliminação para os brasileiros, que terão de brigar na chave inferior para seguirem vivos no torneio.

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